O Secretário-Geral reuniu-se hoje com S.
Exa. Sr. José Mário Vaz, Presidente da República da Guiné-Bissau.
O
Secretário-Geral elogiou os progressos alcançados pelos líderes políticos na
Guiné-Bissau com a recente assinatura de um acordo sobre um roteiro de seis
pontos para acabar com a crise política, facilitado pela Comunidade Económica
dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Os dois líderes também discutiram o
impacto socioeconómico da crise sobre a população da Guiné-Bissau e a
importância de criar condições para a retoma completa do apoio financeiro
internacional à Guiné-Bissau.
Nova Iorque, 19 de Setembro de 2016
Esta manhã em Nova York, à margem dos trabalhos da Assembleia Geral tive encontro com o Secretário Geral da ONU, Senhor Ban King Mon, entre vários assuntos abordamos questões internas da Guiné Bissau.
ResponderEliminarTambém na sede da ONU em Nova York, procedi ao deposito do instrumento jurídico relativo as pessoas apátridas.
Ainda recebi em audiência o nosso conterrâneo Dr. Carlos Lopes, Sub-Secreatrio Geral da ONU e Secretário Executivo da Comissão Económica das Nações unidas para África. Falamos do nosso país e de outros temas ligada a economia, e ao desenvolvimento a nível internacional.
Presidente guineense entregou às Nações Unidas dois tratados adotados pelo país sobre cidadãos sem nacionalidade; problema afeta mais de 10 milhões de pessoas no mundo.
ResponderEliminarEleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Guiné-Bissau depositou esta segunda-feira os instrumentos de ratificação às convenções sobre pessoas sem pátria, num evento ocorrido na sede das Nações Unidas.
A entrega da Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas e da Convenção sobre o a Redução da Apatridia foi feita pelo presidente guineense José Mário Vaz, à margem da Reunião das Nações Unidas sobre Refugiados e Migrantes.
Sinal Forte
O chefe de Estado guineense não falou na cerimónia. Entretanto, o alto comissário assistente do Acnur para a Proteção, Volker Turk, disse que o país envia um sinal forte à comunidade internacional sobre "um fenómeno que deve acabar".
O representante destacou que, muitas vezes, a apatridia aumenta porque "faltam documentos ou as pessoas não conhecem as suas origens".
Problema
Para Turk, com a sua adesão, a Guiné-Bissau torna claro que vai rever as suas leis e garantir que não há lacunas legais para que pessoas vivendo no seu território possam terminar sem nacionalidade. O apelo a outros países é que sigam o exemplo guineense para que se consiga chegar ao fim do problema.
Em 2015, os países da África Ocidental emitiram a Declaração de Abidjan sobre a Apatridia. O documento prevê a união de esforços para prevenir e erradicar o fenómeno na região africana dentro de 10 anos.
Turk deu exemplo das tensões durante a violência pós-eleitoral na Cote d'Ivoire, conhecida como Costa do Marfim, onde a apatridia foi um problema por detrás dos confrontos.