Presidente José Mário Vaz recomendou ao
novo elenco governamental a implementação de reformas fundamentais para ter um
estado mais eficiente, uma sociedade mais aberta e transparente.
O chefe de estado falava na cerimónia de
investidura do novo governo segunda-feira a noite anunciado.
José Maria Vaz disse que o sucesso do governo
vai depender da sua capacidade de implementação de pacotes de reformas,
previstas no acordo de Conacri, assim como das outras que já se encontram nos
seus respectivos Ministérios.
“Reformas, sobretudo nos sectores da
justiça, nas forças armadas, na economia, no comércio, na função pública, na
saúde, na educação, administração territorial, nos transportes e nas
telecomunicações “indicou o chefe de estado guineense.
José Mário Vaz afirmou que as reformas
têm que ser implementadas, doa a quem doer, mesmo que custe um lugar no futuro.
“Não se pode trabalhar com olhos postos nos
resultados eleitorais, porque isso impede a tomada de decisões”, disse
sublinhando que esta é uma oportunidade única para que o país saia
definitivamente da situação em que se encontra.
Avisou aos novos membros do executivo
que a implementação da reforma exige coragem e determinação, sob pena de serem
adiadas. Disse que, se assim for, um dia
ficarão com peso na consciência de que
tiveram a oportunidade de salvar e mudar o país mas não a fizeram por medo de retaliação por
parte de interesses instalados.
“Este governo tem oportunidade única,
que nenhum outro teve para marcar a história do nosso país, porque o Presidente
da Republica esta disposto a apoiar todas as reformas que vão ao encontro dos
interesses do país e do povo ou seja emagrecer as estruturas do Estado até aos
limites da sua real capacidade financeira”, assegurou José Mário Vaz.
Disse que não se pode ignorar que a
implementação destas reformas necessárias ao país para atenuar o sofrimento do
povo, exige o normal funcionamento da Assembleia Nacional Popular (ANP) e neste
sentido apelou ao hemiciclo, para, em nome dos interesses superiores, retome o
seu plenário, permitindo assim que deputados exerçam, em liberdade, o papel que
lhes é confiado.
José Mário Vaz acredita que o país está
em boas mãos com este governo, “ por se tratar de uma equipa de Mulheres e
homens com provas dadas”.
Apesar das dificuldades financeiras do
país, o Chefe de Estado disse que esta equipa governamental saberá convencer e
atrair para o país, os investidores que possam criar riquezas e o emprego para
os guineenses.
O Presidente da Republica afirmou que a
prestação do serviço público é incompatível com a satisfação de interesses
privados, de familiares ou de grupos e que enquanto servidores do Estado, e que
é responder atempadamente e de forma eficaz aos problemas reais dos guineenses.
Afirmou que o novo executivo deve
funcionar para devolver a confiança dos cidadãos às instituições da república e
aos titulares dos órgãos da soberania, pelo que é necessária a adopção de uma
política de tolerância zero contra a corrupção, o clientelismo político e
familiar, o desvio de fundos públicos ou de procedimentos incorrectos
praticados pelos titulares dos cargos públicos.
Declarou que o destino do dinheiro de
estado é na conta do tesouro público, donde só sai com a decisão do comité da
tesouraria.
Baste de crises resultantes de agenda de
políticas pessoal e partidária, alinhadas com os interesses externas que não
deixam o país avançar.
Após a tomada de posse dos novos
elementos do governo, em funções até 2018, o chefe do executivo Umaro Sissoco
procedeu a entrega da declaração dos seus bens tanto no país como no
estrangeiro e solicitou aos restantes membros do governo a fazerem o mesmo no
espaço de 48 horas. Com a Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau
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