As projecções do Banco Central dos
Estados da África Ocidental (BCEAO), apontam para um crescimento no volume de
exportação da castanha de Caju este ano na ordem de quase 200 mil toneladas.
Essas projecções feitas quarta-feira
pela Directora Nacional do Banco Central de Estados da África Ocidental (BCEAO),
a margem da Jornada nacional de Difusão da Balança de Pagamento da Guiné-Bissau
2015 e do Comércio Externo da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA)
que reuniu os economistas na capital Bissau.
Helena Nosoline Embalo disse que por
dois anos consecutivos, o saldo da balança das transacções corrente foi
positivo devido a vitalidade da exportação da castanha de caju, e que também o
saldo global foi positivo evidenciando assim um reforço das reservas cambias do
país.
"Apesar das projecções positivas
dos dois indicadores, o país deve estar atento e com tendências de diversificar
a sua base produtiva e a exportação, de forma a fortalecer a economia
nacional", disse Embalo.
Para colocar o país no caminho de
crescimento forte e sustentável, o ministro do Estado da Economia e Finanças,
Aladje Mamadu Fadia, defende que é necessário levar a cabo um conjunto de
reformas, e adopção de medidas que permitem reforçar a produção e a
produtividade, através do desenvolvimento do capital humano, da transparência
governativa e do fortalecimento das instituições.
Fadia disse que, perante o facto, o
governo está engajado a trabalhar para o aumento do stock do capital produtivo
do país.
De acordo com o Banco Central dos Estados
de África Ocidental, até final de Junho de 2017 todos os bancos do país deverão
reforçar os seus capitais sociais para 10 milhões de francos CFA, para permitir
aumento da produtividade da produção concorrente, e melhoria da conta externa
do país no quadro das reformas estruturais necessária na economia nacional. Com
Agencia de Noticias da Guiné-Bissau
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