A Guiné-Bissau tem um acordo com o Senegal
no domínio das pescas e sobre o qual a partilha é de 50 por cento para cada
parte.
Em relação ao rendimento da exploração
de petróleo, o Acordo prevê neste momento 20 por cento para a Guiné-Bissau e 80
para o Senegal.
O Chefe da Delegação da Guiné-Bissau,
Apolinário de Carvalho, sem precisar os pontos em discussão, disse a imprensa
que as sessões de trabalhos estão a “decorrer normalmente”, contudo, admite não
esperar um Acordo durante esta ronda negocial entre Bissau e Dacar.
Enquanto Embaixador de Senegal em Bissau
defende que o seu país devia obter 85 por ceno dos rendimentos contra 15% para
Guiné-Bissau na futura exploração do petróleo na zona marítima comum, “dado ao
investimento feito pelo Senegal”.
Estas declarações foram feitas pelo
Embaixador Cheikh Tidiane Thiam no intervalo dos trabalhos entre as Comissões
dos dois países relativa a revisão do Acordo sobre a Zona Marítima de
Exploração Conjunta.
“Se não fosse o investimento feito pelo
Senegal na zona em questão, estaríamos perante um Acordo de partilha de
rendimentos, completamente desequilibrado”, disse Tidiane Thiam.
Contudo, assegurou que as autoridades de
Dacar estão abertas para se alcançar um acordo que satisfaça os dois Estados e
os respectivos povos.
Hoje, sexta-feira, é o último dia desta
ronda relativa a Zona Marítima de Exploração Conjunta entre os dois Estados.
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