O Ministro dos Negócios Estrangeiros
defendeu hoje a revisão do “Acordo de Gestão e Cooperação” da Zona Marítima
Comum, entre Guiné-Bissau e Senegal, satisfazendo os interesses dos dois
países.
Jorge Malú proferiu estas declarações, na
cerimónia de abertura dos trabalhos da Comissão guineense-senegalesa de
Avaliação e Renegociação do Acordo de Gestão e Cooperação do espaço marítimo
conjunto entre os dois países.
“Volvidos duas décadas de vigência deste
Acordo, a parte guineense entende ter chegado o momento de revisitá-lo, no
propósito de sua adaptação a realidade actual e de proceder a sua melhoria”,
acrescenta o chefe da diplomacia guineense.
Por fim, pediu as delegações dos dois
países a saberem interpretar os sentimentos dos seus povos e dos respectivos
Presidentes da República.
Por sua vez, o Embaixador de Senegal de
Senegal, em representação do seu governo, assegurou que o encontro visa,
sobretudo fazer o balanço de duas décadas de cooperação e melhorar o conteúdo
do Acordo em prol dos dois países.
Sheikh Tidiane Thiam realçou o facto de
a Guiné-Bissau e Senegal “escolherem a cooperação na gestão dos recursos que
têm em comum”.
De acordo com os especialistas, a
referida zona é rica em recursos pesqueiros e petrolíferos.
O
Acordo de Cooperação e Gestão da Zona Marítima Comum entre as Repúblicas da
Guiné-Bissau e do Senegal foi assinado pelos chefes de Estado dos dois países
em 1993 e dois anos depois foi criada uma agência para a gestão e exploração de
recursos haliêuticos e minerais. Com Agência de Notícias da Guiné-Bissau
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