sexta-feira, 26 de maio de 2017

A Guiné-Bissau, esta de parabéns, pelas forças armadas revolucionárias do povo guineense

Actualmente, parece que o Sector da Defesa e Segurança é o último reduto da actividade do Estado que ainda mantém alguma independência e  liberdade.

Mas, talvez, por isso, seja o alvo preferencial de ataques, por parte de algumas organizações e entidades, que exigem a sua reforma urgente, sujeitando o Sector a um estado de tensão permanente (absolutamente insustentável), de desgaste rápido (física e psicologicamente), tanto pelas intrigas e falta de verdade (nas propostas negociais), como pela desinformação existente, aparentemente, orquestradas com intenções pouco sérias, com motivações (diz-se) de natureza étnica e de Poder total.

A CEDEAO anunciou a saída da sua força militar, instalado no país, após o golpe militar de 12 de Abril, que reinstituiu a soberania do país e devolveu a dignidade do povo guineense, que outrora foi banalizado pelos políticos menos dignos que infiltraram no PAIGC para humilhar e colocar o povo guineense na debilitante posição a nível mundial. Nunca mais.

A saída das forças da CEDEAO ira igualmente permitir a nossa gloriosa Forças Armadas revolucionárias do Povo guineense uma maior flexibilidade no cumprimento da sua missão, de garantir a integridade territorial e a segurança do povo guineense conforme esta plasmada na carta magna do país e reforça a nossa credibilidade externa na matéria de segurança, um elemento capaz de imprimir os investimentos estrageiros no país.

Esta saída ira ainda ajudar-nos a convencer os nossos parceiros, acreditar na capacidade dos homens e mulheres dignos afecta nas FARP’s. O país e os guineenses merecem que tal aconteça.

Por isso, e sem excepção, devemos todos, congratular-nos com as FARP’s. No entanto, nesta hora de regozijo, urge não só recordar o nosso passado glorioso da luta de Libertação Nacional, que nos permite chegar aqui e também, relembrar que ainda há muito trabalho a fazer para a dignificação do homem e a mulher guineense. Comecemos pelo difícil caminho que trilhamos mas triunfante!

Quando foi criado a FARP em 16 de Novembro de 1964, salvo erro, imprimiu com eficácia, a unidade nacional, que deve ser hoje reforçado para o desenvolvimento do país, e também, para felicidade e dignidade do homem e da mulher guineense.

Para resolver a desonestidade dos políticos infiltrados no PAIGC, com os seus graves falta de patriotismo e para assegurar a sustentabilidade e garantia da república da Guiné-Bissau independente e soberano, para futuras gerações; os guineenses têm que fazer enormes sacrifícios de identificar os inimigos do país cujas marcas ainda hoje são patente no decurso desta “crise politica do PAIGC” e a sua direcção”.

E, por isso é fundamental que no futuro, haja o que houver, nunca mais tenhamos que votar no PAIGC… Para que tal aconteça os guineenses têm que ter consciência desta crise (do PAIGC), humilhante para o país e o seu povo. Nunca mais!- acredita que todas as pessoas têm os mesmos direitos. Os infiltrados no PAIGC aceitam isso. Alias, eles odeiam a nossa independência e a soberania do povo guineense. Mas foram os princípios, pelos quais, Amilcar Lopes Cabral, Guad Na Indame e muitos outros dignos combatentes lutaram e morreram por eles, que nos deram tudo o que temos.

Por, Dr. Wilkinne

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