O Governo da Guiné-Bissau quer mais
portugueses a visitar o país e lançou, recentemente, junto de várias agências
de viagens portuguesas, cinco pacotes de férias para promover o destino em
Portugal.
A estratégia visa desenvolver o turismo
guineense, principalmente o ecoturismo no arquipélago dos Bijagós, um conjunto
de 88 ilhas, classificadas pela UNESCO, desde 1996, como reserva da biosfera.
«Entendemos que era mais fácil começar
por Portugal, porque falamos a mesma língua, e existe um enorme filão de
portugueses que conhecem a Guiné-Bissau, ao contrário de outro qualquer país da
Europa. Passaram mais de 200 mil militares portuguesas na Guiné e que
representam um milhão de potenciais turistas», afirmou à agência Lusa o
ministro do Turismo, Fernando Vaz.
Segundo o governante, como Portugal é
membro da União Europeia, «facilmente» o nome da Guiné-Bissau como destino
turístico de excelência poderá chegar a outros países europeus, «apesar de actualmente
já aterrarem em Bissau turistas provenientes de França, Alemanha e Itália».
A promoção do turismo da Guiné-Bissau
pelas autoridades fez com que, segundo Fernando Vaz, a imprensa portuguesa
começasse a abordar o país numa perspectiva positiva, «sem ser pelos golpes de
Estado e instabilidade política».
Para Fernando Vaz, «a Guiné-Bissau é um
dos países mais seguros do mundo». E explicou porquê.
«Não há quase policiamento nocturno, não
há criminalidade, não há raptos, assassínios e violações. Vê-se frequentemente
as jovens a sair da discoteca à noite a ir para casa a pé», sublinhou.
Vaz acrescenta que o turismo ainda é
bastante incipiente na Guiné-Bissau.
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