A investigação também apurou que um dos
carros utilizados no ataque contra a vereadora Marielle Franco tinha matrícula
falsa e era roubado.
A vereadora e ativista dos direitos
humanos brasileira Marielle Franco foi assassinada com balas vendidas à Polícia
Federal, avança RJTV, da TV Globo.
As perícias realizadas pela Polícia Civil
do Rio de Janeiro concluíram que os projéteis de 9mm pertencem a lotes
adquiridos pela Polícia Federal de Brasília à empresa CBC, em 2006.
As autoridades vão agora tentar apurar o
que aconteceu aos lotes de balas em causa desde que foram comprados.
A investigação também apurou que um dos
carros utilizados no ataque contra a vereadora Marielle Franco tinha matrícula
falsa e era roubado.
O verdadeiro proprietário do automóvel foi
identificado, mas as polícias descartam qualquer participação deste homem no
crime.
O carro em que a vereadora viajava foi
alvejado com tiros na quarta-feira à noite quando saía de um evento no bairro da
Lapa, na zona central do Rio de Janeiro.
O crime, que tem indícios de ter sido uma
execução, está a ser investigado pelas autoridades policiais locais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já
pediu que as investigações "sejam feitas o mais rápido possível" e de
forma "completa, transparente e independente", para que os resultados
"possam ser vistos com credibilidade".
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