Forças Armadas Revolucionarias do Povo guineenses, são as forças militares da Guiné-Bissau. As Forças Armadas têm como órgão superior, o Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, e integram três ramos: Marinha, Exército, Força AéreaA Guiné-Bissau tem uma forte tradição de controlo civil dos militares. O Presidente é o Comandante em Chefe das forças armadas, e ajuda a formular a política militar, mas o Ministério de Defesa dos Guiné-Bissau, é o principal órgão pelo qual a política militar é realizada. Todos os ramos trabalham juntos durante as operações e missões conjuntasDesde a época de sua criação, os militares desempenharam um papel decisivo na história da Guiné-Bissau. Um sentimento de unidade nacional e identidade foi forjado na vitoriosa Guerra contra colonialistas Portugueses em 1973
O Chefe de Estado-Maior das Forças
Armadas da Guiné-Bissau, General Biaguê Na N’Tan, garantiu hoje, 07 de Maio
2018, a continuidade de clima de paz e estabilidade no país, enquanto
compromisso assumido desde que fora investido na liderança da classe castrense.
Na mesma declaração, Biaguê Na N’Tam lembra
que se comprometera respeitar a Constituição da República e demais leis do
país, para poder organizar, criar condições e dar formações aos militares a fim
de garantir a reforma neste sector.
Chefe de Estado-Maior das Forças
Armadas, falava durante a cerimónia da entrega de certificado do reconhecimento
pelos serviços que prestou ao país em prol de paz, estabilidade e reconciliação
entre os guineenses, pelos estudantes da faculdade de ciências políticas e
relações internacionais da Universidade Jean Piaget.
A cerimónia decorreu nas instalações do
Estado-Maior das Forças Armadas (Amura) e contou com a presença de algumas
chefias militares e elementos da direção daquela universidade privada.
Biaguê Na N’Tam, parabenizou os
militares por se distanciarem dos problemas políticos e dedicarem-se na
política militar.
“Somos cidadãos e filhos desta terra,
nascemos aqui e sabemos o que temos. Se duas pessoas estão a brigar a nossa
obrigação é ajuda-las a ultrapassar as divergências, caso contrário devemos
abdicar de entrar nas instabilidades criadas por outras pessoas, portanto os
militares não são inimigos do povo”, concluiu Biaguê.
O líder militar da Guiné-Bissau revelou
neste sentido que mais de 200 recrutas estão em Marrocos, no âmbito de uma
bolsa de estudo, para receber treinamento militar e em Setembro, um grupo de
mais de 100 recrutas deixará o país para Marrocos com o mesmo objetivo.
Segundo Biaguê, o Estado-Maior das
Forças Armadas perspectiva realizar um estudo conjunto com as universidades do
país, sobre as histórias dos heróis nacionais, dos militares, rios, lagoas, por
forma a histórica do país e a história dos combatentes militares.
Para concretização desse plano ainda em perspetiva,
Biaguê Na N’tam entende que será necessário contributo de todos cidadãos
guineenses, por isso pediu o maior empenho dos reitores das universidades em
continuar a trabalhar no domínio de formação.
Para o Reitor da universidade Jean
Piaget, Aladje Baldé, as pessoas devem ser reconhecidas e homenageadas ainda
vivas, dando-lhes mais ânimo no trabalho e que foi nesse quadro que a
universidade, depois de visitar algumas instituições militares do país, decidiu
atribuir o diploma de reconhecimento ao chefe dos militares guineenses, Biaguê
Na N’tam, uma vez cumprido aquilo que a sociedade lhe confiou “que é a
responsabilidade de garantir a paz e estabilidade e este diploma de honra é o
sinal de reconhecimento profundo das duas faculdades”.
“As pessoas que estão nas universidades
precisam de tranquilidade e da paz para melhor fazer seus estudos, neste
sentido os estudantes das duas faculdades conferem o presente diploma de honra
ao CEMFA pelos excelentes serviços prestados ao país em prol da paz,
estabilidade e reconciliação entre os guineenses”, disse o reitor do Jean
Piaget. Com Odemocrata
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.