
De acordo com Botché Candé, ministro do Comércio no
governo deposto em Abril passado, a intenção da sua empresa é retomar a
exportação de amendoim interrompida há 36 anos.
Tendo como compradores empresários chineses que já se
encontram no país, a empresa do antigo ministro pretende comprar para já quatro
mil toneladas de amendoim, quantidade que o próprio Botché Candé reconhece ser
difícil de se atingir.
A partir dos anos 90 do século passado, o cajú passou
a ser o principal produto de exportação da Guiné-Bissau. Em 2010, o país
exportou cerca de 180 mil toneladas, tendo rendido 156 milhões de dólares aos
cofres do Estado, indicam os dados do Governo.
A última colheita de cajú foi substancialmente mais
fraca e houve dificuldades de exportação, devido ao golpe de Estado e à baixa
de preço do produto no mercado internacional.
O grupo chinês que agora pretende comprar o amendoim
guineense e visa, no futuro, abrir uma unidade de processamento do produto no
país com o qual vai empregar 200 pessoas, disse Botché Candé.
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