Bissau - O chefe do departamento de prospeção de jogadores do Benfica, Pedro Ferreira, está na Guiné-Bissau a procura de novos talentos na academia de futebol do empresário Vital Sawané que levou Zezinho (Sporting) para Portugal.
Acompanhado do seu adjunto, Flávio Costa, o responsável pela prospeção do Benfica tem assistido, desde sábado, a vários jogos, sobretudo de jovens jogadores, na esperança de referenciar novos talentos.
A agência Lusa conversou hoje com Pedro Ferreira no intervalo de mais uma partida de futebol entre miúdos da academia Vitalis (do empresário Vital Sawané) e uma de um bairro dos subúrbios de Bissau. Debaixo de um sol abrasador no estádio Lino Correia, Pedro Ferreira afirmou estar surpreendido com a qualidade do jogador guineense.
O responsável do clube da Luz diz que são as dificuldades inerentes à falta de condições que fazem com que o jogador guineense seja mais talentoso ainda.
"Acho que essas dificuldades acabam por ser boas para os atletas. Na Europa já não se consegue ver o futebol de rua, aqui vê-se, isso é muito bom, com todos a jogarem com camisolas diferentes e aí o jogador tem que ter boa capacidade para saber quem é o seu colega de equipa e quem é o adversário. Jogar nas pedras, sem regras, é muito bom", defendeu Pedro Ferreira.
O responsável do Benfica acredita até que a Guiné-Bissau pode "produzir" alguns craques de nível mundial: "Quem sabe se não sairá daqui o novo melhor jogador do mundo. Quem sabe. Acredito que sim. Nota-se que as Academias estão a investir, há mais organização".
Pedro Ferreira diz ainda que o interesse pelo jogador guineense é acentuado não só pelo facto de existirem vários jogadores oriundos da Guiné-Bissau nas seleções portuguesas, mas também porque estão a chegar às equipas principais.
"Os jogadores guineenses que estão em Portugal só agora estão a chegar as equipas principais dos seus clubes, então está-se a ver que afinal o jogador guineense tem mesmo qualidade. Por exemplo, no Benfica e no Sporting. Já dá para perceber que o jogador guineense não é só bom na formação mas também para equipa principal, isso está a abrir portas", sublinhou Pedro Ferreira.
Em relação ao Benfica, Ferreira admite que, por enquanto, não há um único jogador na equipa principal, mas realça que dentro de poucos anos essa situação irá alterar-se.
"Temos jogadores guineenses nas várias camadas de formação do Benfica e estamos contentes com eles. Portugal tem hoje vários jogadores nas suas seleções de origem guineense. Nós no Benfica também os temos e quase todos eles são referências nos seus escalões. Estão a crescer e podem ser o futuro do Benfica", destacou Pedro Ferreira.
Acompanhado do seu adjunto, Flávio Costa, o responsável pela prospeção do Benfica tem assistido, desde sábado, a vários jogos, sobretudo de jovens jogadores, na esperança de referenciar novos talentos.
A agência Lusa conversou hoje com Pedro Ferreira no intervalo de mais uma partida de futebol entre miúdos da academia Vitalis (do empresário Vital Sawané) e uma de um bairro dos subúrbios de Bissau. Debaixo de um sol abrasador no estádio Lino Correia, Pedro Ferreira afirmou estar surpreendido com a qualidade do jogador guineense.
O responsável do clube da Luz diz que são as dificuldades inerentes à falta de condições que fazem com que o jogador guineense seja mais talentoso ainda.
"Acho que essas dificuldades acabam por ser boas para os atletas. Na Europa já não se consegue ver o futebol de rua, aqui vê-se, isso é muito bom, com todos a jogarem com camisolas diferentes e aí o jogador tem que ter boa capacidade para saber quem é o seu colega de equipa e quem é o adversário. Jogar nas pedras, sem regras, é muito bom", defendeu Pedro Ferreira.
O responsável do Benfica acredita até que a Guiné-Bissau pode "produzir" alguns craques de nível mundial: "Quem sabe se não sairá daqui o novo melhor jogador do mundo. Quem sabe. Acredito que sim. Nota-se que as Academias estão a investir, há mais organização".
Pedro Ferreira diz ainda que o interesse pelo jogador guineense é acentuado não só pelo facto de existirem vários jogadores oriundos da Guiné-Bissau nas seleções portuguesas, mas também porque estão a chegar às equipas principais.
"Os jogadores guineenses que estão em Portugal só agora estão a chegar as equipas principais dos seus clubes, então está-se a ver que afinal o jogador guineense tem mesmo qualidade. Por exemplo, no Benfica e no Sporting. Já dá para perceber que o jogador guineense não é só bom na formação mas também para equipa principal, isso está a abrir portas", sublinhou Pedro Ferreira.
Em relação ao Benfica, Ferreira admite que, por enquanto, não há um único jogador na equipa principal, mas realça que dentro de poucos anos essa situação irá alterar-se.
"Temos jogadores guineenses nas várias camadas de formação do Benfica e estamos contentes com eles. Portugal tem hoje vários jogadores nas suas seleções de origem guineense. Nós no Benfica também os temos e quase todos eles são referências nos seus escalões. Estão a crescer e podem ser o futuro do Benfica", destacou Pedro Ferreira.
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