O novo Governo de transição da Guiné-Bissau deverá ser conhecido "não tarda nada", após de várias consultas que o Presidente de transição tem estado a realizar, disse hoje um porta-voz do Conselho de Estado.
Segundo Alberto da Silva, deputado no Parlamento e membro do Conselho de Estado, as indicações recebidas hoje numa reunião do órgão consultivo apontam para um novo Governo "o mais inclusivo possível".
Alberto da Silva explicou aos jornalistas que a reunião entre Serifo Nhamadjo e os conselheiros do Estado serviu para analisar vários pontos da situação atual do país, tendo os conselheiros indicado ao Presidente as suas opiniões.
"Aconselhámos o senhor Presidente da Republica sobre a figura do novo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que pensamos deve de ser um magistrado de carreira, a data de eleições gerais que deve ser marcada de consenso entre o Presidente da República e o novo presidente da CNE, as eleições que devem ser realizadas o mais tardar até novembro e que haja um Governo de inclusão de facto", afirmou Alberto da Silva.
"O Presidente está à espera das conclusões dos trabalhos de uma comissão parlamentar, mas ainda esta tarde deverá receber os resultados dessa comissão", sublinhou o porta-voz do Conselho de Estado.
Sobre o novo Governo, Alberto da Silva observou que "não tarda nada" será conhecido.
A seguir à reunião do Conselho de Estado, Serifo Nhamadjo recebeu em conjunto o corpo diplomático acreditado no país. No final do encontro, o representante da União Africana (UA), Ovideo Pequeno, disse aos jornalistas que o Presidente guineense lhes garantiu que tem estado a ouvir as partes envolvidas no processo.
"Nós, ao nível da União Africana, estamos a pressionar os atores políticos, particularmente os dois principais partidos, o PRS e o PAIGC, para que se entendam o mais rapidamente possível para que nos possam permitir de uma forma mais alargada possível ter o consenso necessário, com vista a podermos sair desta situação em que o país se encontra", observou Ovideo Pequeno.
"O Presidente disse-nos que os contactos estão em curso. Ainda esta manha recebeu as chefias militares, já recebeu os partidos políticos. Está tudo a andar. É preciso que se crie um clima de confiança no quadro das consultas entre os vários atores políticos", destacou ainda o representante da UA.
"Pensamos que nos próximos dias deverá haver um novo Governo, embora não possa determinar a data", defendeu Ovideo Pequeno.
A Guiné-Bissau vive um período de transição na sequência de um golpe de Estado a 12 de abril do ano passado. O período de transição devia acabar este mês mas foi prolongado até final do ano. A comunidade internacional em uníssono tem exigido a realização de eleições até final do ano e um governo que seja mais inclusivo.
Segundo Alberto da Silva, deputado no Parlamento e membro do Conselho de Estado, as indicações recebidas hoje numa reunião do órgão consultivo apontam para um novo Governo "o mais inclusivo possível".
Alberto da Silva explicou aos jornalistas que a reunião entre Serifo Nhamadjo e os conselheiros do Estado serviu para analisar vários pontos da situação atual do país, tendo os conselheiros indicado ao Presidente as suas opiniões.
"Aconselhámos o senhor Presidente da Republica sobre a figura do novo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que pensamos deve de ser um magistrado de carreira, a data de eleições gerais que deve ser marcada de consenso entre o Presidente da República e o novo presidente da CNE, as eleições que devem ser realizadas o mais tardar até novembro e que haja um Governo de inclusão de facto", afirmou Alberto da Silva.
"O Presidente está à espera das conclusões dos trabalhos de uma comissão parlamentar, mas ainda esta tarde deverá receber os resultados dessa comissão", sublinhou o porta-voz do Conselho de Estado.
Sobre o novo Governo, Alberto da Silva observou que "não tarda nada" será conhecido.
A seguir à reunião do Conselho de Estado, Serifo Nhamadjo recebeu em conjunto o corpo diplomático acreditado no país. No final do encontro, o representante da União Africana (UA), Ovideo Pequeno, disse aos jornalistas que o Presidente guineense lhes garantiu que tem estado a ouvir as partes envolvidas no processo.
"Nós, ao nível da União Africana, estamos a pressionar os atores políticos, particularmente os dois principais partidos, o PRS e o PAIGC, para que se entendam o mais rapidamente possível para que nos possam permitir de uma forma mais alargada possível ter o consenso necessário, com vista a podermos sair desta situação em que o país se encontra", observou Ovideo Pequeno.
"O Presidente disse-nos que os contactos estão em curso. Ainda esta manha recebeu as chefias militares, já recebeu os partidos políticos. Está tudo a andar. É preciso que se crie um clima de confiança no quadro das consultas entre os vários atores políticos", destacou ainda o representante da UA.
"Pensamos que nos próximos dias deverá haver um novo Governo, embora não possa determinar a data", defendeu Ovideo Pequeno.
A Guiné-Bissau vive um período de transição na sequência de um golpe de Estado a 12 de abril do ano passado. O período de transição devia acabar este mês mas foi prolongado até final do ano. A comunidade internacional em uníssono tem exigido a realização de eleições até final do ano e um governo que seja mais inclusivo.
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