quinta-feira, 23 de maio de 2013

O acordo assinado na semana passada entre o PAIGC e PRS foi mal entendido por parte do Fórum dos partidos signatários do pacto de transição política

Afinal, o acordo assinado na semana passada entre o PAIGC e PRS foi mal entendido por parte do Fórum dos partidos signatários do pacto de transição política, reconheceu segunda-feira o seu coordenador António Artur Sanhá.

Artur Sanhá reconheceu este facto após um encontro de emergência, que visou analisar o acordo político entre as duas maiores forças políticas do país.

“Este encontro foi convocado exactamente, e o primeiro passo visou dissipar os comunicados cruzados entre o Fórum, a plenária e o próprio PRS, como um partido autónomo. Para mostrar que, pelo facto de não ter havido a passagem da mensagem entre aquilo que o PRS está tratar com o PAIGC, que os jornalistas difundiram e deram um tratamento sobre a distribuição das pastas (ministeriais), o que criou suspições. Mas, realmente, com explicação convincente e demonstração estratégica e sem necessidade de traição por parte do PRS, então o Fórum voltou na mesma tónica , para cumprir com a agenda da transição e à nova fase de inclusão governativa que o PRT pediu que as pessoas acelerem como partes”, afirmou.

“Para o Fórum, tudo está agora bem esclarecido por parte do PRS, primeiro, aquilo que fez (o acordo) é uma matéria-base para formular o cenário da constituição do novo elenco governativo. Aquilo não vincula ninguém, (reflecte apenas) o entendimento, a vontade de dois partidos – PAIGC e PRS. Este primeiro esclarecimento é muito convincente, e com reserva de autonomia e soberania que cada um deles tem. Esta foi a mensagem que se passou. A segunda, é de que, até agora, nem o Primeiro-ministro vai acatar isso para formular propostas a levar ao Presidente da República e nem este último vai preparar decreto baseando nisso”, destacou.

“Então, está claro que isso não pode constituir preocupação e que o comunicado que o Fórum havia feito na iminência daquela situação foi abaixo, que as pessoas se abracem umas as outras”, rogou Artur Sanhá.

A concluir, o coordenador do Fórum de partidos políticos signatários do pacto e acordo político de transição disse que o “povo guineense deve saber que o fórum é a própria pedra angular da condução da transição, desde as primeiras 24 horas após o golpe de estado. Vamos relançar a Guiné para as pessoas poderem ver os novos desenhos que virão depois das eleições”, avançou.

 Rádio Difusão Nacional- RDN


1 comentário :

  1. que estes grupinhos de partidos politicos ,sem assentos parlamentar quer guvernar o pais ,que vai as eleicoes nao atraves do golpe ,o povo guineense nao quer esses tipos de governantes,como abutres que nao tem onde morar.

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COMENTÁRIOS
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