quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Presidente da República Manuel Serifo Nhamajo regressa da Alemanha depois de controlo médico

O Presidente da República de Transição regressou esta quinta-feira, 16 de Maio de 2013, da Alemanha, onde esteve em controlo médico de rotina.

Serifo Nhamajo apresenta sinais de melhorias absolutamente notórias que lhe são vincadas na face. Ele próprio confirma aos jornalistas quando disse, “vocês estão a ver, a fisionomia está a mudar, o meu controlo foi feito em 24 horas. Estou muito bem, tanto mais que as recomendações médicas baixaram porque estou a reencontrar o ritmo. Claro que tenho que continuar o regime e ser um pouco mais disciplinado, comer na hora e descansar horas necessárias, portanto estou bem graças a Deus”.

Na ausência de Serifo Nhamajo, faleceu em Portugal vítima de doença prolongada, o ex- Presidente de Transição Henrique Pereira Rosa. Em reação a este caso, Serifo Nhamajo disse que, “vamos decretar um luto Nacional porque, como sabem, Henrique Rosa foi Presidente e portanto uma figura pública e, como consta do nosso ordenamento jurídico há enquadramento para estas situações. Falta só confirmação do dia da chegada, para que o decreto de luto seja anunciado”.

Serifo Nhamajo falou de Henrique Rosa como amigo, considerando-o do seu “mano durante vários anos, lidávamos mais no quadro desportivo e pouco no aspeto político. Por isso, a primeira coisa que eu quero dirigir aqui à família enlutada, são as minhas sinceras condolências por este triste acontecimento”.

Falando da política, o PRT disse que já esta sexta-feira 17 de Maio de 2013, “vou convidar os Partidos Políticos para o passo seguinte, com vista ao alargamento e a remodelação do Governo. É um processo que começou a ser discutido ao nível de uma comissão, depois de várias reuniões, chegou-se a largos consensos sobre determinados aspetos nomeadamente a indicação de Novembro próximo para as eleições gerais, e indicação de um magistrado entre os pares para Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e a formação de um Governo de inclusão. Agora de acordo com as etapas que estão a ser desenhadas, vamos materializar a partilha, um processo negocial em que alguém tem que ceder, para que o outro possa ceder também. É um exercício que vamos fazer mas, eu acho que estamos num bom caminho, só que gostaria que fosse tal como no Mali, que a equipa de transição fosse constituída apenas de tecnocratas que não tivessem ambições de participar depois nas próximas eleições mas, na natureza da nossa configuração política os Partidos é que estão mandatados a apresentar-se nas eleições, eles é que suportam os Governos e neste momento não podemos eliminá-los antes pelo contrário são convidados a participar”.

Para a formação do novo Governo de inclusão, o PRT disse acreditar que os consensos serão fáceis de alcançar entre os Partidos e de que tem “a plena certeza que todos eles irão pôr o País acima de quaisquer interesses” pessoais.
Já amanhã, sexta-feira, Serifo Nhamajo estará, mais uma vez, trilhar outros caminhos que possam conduzir o país a uma completa estabilização.

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