"Pelas Futuras Gerações e pela nossa! Da profundeza dos Tempos, aportamos à nossa Época!
Trazemos a Sabedoria dos Antigos e do nosso Tempo! Não renegamos a nossa Cultura nem rejeitamos o contributo válido de qualquer outra! Compreendemos melhor o Passado e perspectivamos na medida justa o nosso Futuro Colectivo!
Com o presente Blogue, queremos dar o nosso contributo para uma reflexão isenta sobre o nosso País e a Sociedade que temos ou queremos ter. Não pretendemos ter o exclusivo da Verdade! Reflectimos sobre o que achamos de interesse comum, como contributo para o nosso processo de Desenvolvimento Colectivo, para o qual você está convidado a ter Opinião!
Essa reflexão é necessária para a afirmação e definição de uma Cidadania responsável e para a melhoria da qualidade da nossa Sociedade, determinante para o sucesso ou insucesso de qualquer processo de Desenvolvimento Humano. Um Povo sem Regra de Vida (em Família, na Escola, na Economia, na Política, etc) torna-se um estropício para o resto da Humanidade, a começar por si próprio.
A Vida dos Povos é comparável à uma Corrida de Estafeta em que cada Nova Geração deve fazer a Melhor Corrida possível de modo a Transmitir à Geração Seguinte o Testemunho da sua Competência Global em condições de alcançar a Vitória Final.
Venha connosco! Para o Futuro! Pelas Futuras Gerações que, sem culpa, irão sofrer pelos Erros que a nossa Geração está cometendo contra si própria, tornando-se causa remota do seu possível fracasso ou desconforto, quando já cá não estivermos!
Nós estamos a bordo, buscando o rumo certo! Aceite o nosso convite!
O caminho é longo e movediço! Mas é o caminho! Somos os INTELECTUAIS BALANTAS NA DIÁSPORA!"
As Crianças são as flores da nossa luta |
De nosso ponto de vista, esse é o nosso
dever para com as Futuras Gerações! Qualquer falha, numa Etapa, obrigará a Geração
seguinte a fazer esforço superior à sua competência global para recuperar o
atraso anterior e continuar a corrida numa velocidade incompatível, mas
necessária!
A corrida é o trabalho necessário para
executar um projecto global com interesse para a comunidade de acordo com a
preparação exigível ao seu desempenho. Implicará todo um sistema de educação e ampla
capacitação profissional, com qualidade, em ordem a atingir a eficiência máxima
em cada etapa de Desenvolvimento do País.
GOVERNO DE TRANSIÇÃO:
Oportunidade Sufocada Para a
Refundação Necessária do Estado
O Governo de Transição, composto,
durante mais de doze meses, por 35 Partidos de Oposição ao PAIGC, na sequência
do Golpe de Estado de 12 de Abril, tem uma missão patriótica, que, em nosso
entender, deverá esforçar-se por cumprir: pensar
e pôr em prática os pilares de um Estado que verdadeiramente se ajuste à
realidade intrínseca da Guiné-Bissau, enquanto País, com a sua própria
especificidade.
Tal Missão será, quanto a nós, muito
mais importante, se for cumprida, do que todas as armadilhas eleitorais que se
fizerem para satisfazer a agiotagem internacional, que só quer saber do seu cão
de caça para o tesouro que se esconde por detrás.
O resto (a realidade) essa fica com o
Povo, que sofre as consequências de uma má decisão política, de uma má escolha
eleitoral!
Para tal, será necessário levar à
prática uma Educação para a Cidadania
(para a consciencialização do dever de pertença à uma Comunidade Política), que
só existe quando se atinge o que se poderia chamar estatuto de Homem Livre
(livre de preconceitos, livre da corrupção, livre de pensar e decidir sobre o
que entende ser interesse comum).
Sabemos que nenhuma Democracia é
perfeita! Mas o Cidadão esclarecido, com interesse, torna-se um factor de
Desenvolvimento (politico, económico e social).
As pressões de vário tipo, a que tem
estado sujeito, tornam, praticamente, impossível pedir ao Governo em exercício
que tenha a ousadia de ser diferente, de ser livre, para se furtar às amarras,
rasgar preconceitos, para só pensar no que realmente interessa à nossa
Comunidade Nacional, como um todo.
Apesar de todas as pressões
internacionais e internas, apesar de todas as ameaças externas, o Governo, e,
sobretudo, os Militares, que são, de facto, um modelo de patriotismo exemplar,
bem como a Sociedade Civil Guineense, tiveram todos (Governo, Povo e Militares)
um comportamento extraordinariamente digno do maior respeito e reconhecimento!
Fica o nosso tributo!
A alteração verificada, em 12 de Abril,
processou-se sem incidentes de maior, sem revanchismo nem manifestações de
qualquer tipo de hostilidade, nem contra a comunidade estrangeira residente no
País, nem contra membros, apoiantes ou simpatizantes do Partido então no Poder
(PAIGC).
De facto, há 15 meses, o País mantém-se
essencialmente calmo: Nem a coligação de 35 Partidos de Oposição, no Governo de
Transição, nem a recente inclusão do PAIGC, por vontade própria, que antes
renegara o Governo, foi motivo para desentendimentos ou manifestações de
incompatibilidade para um trabalho conjunto em benefício da mesma causa comum.
Para nós não é novidade nenhuma! Nem
para os nossos Inimigos internos e externos!
É facto sabido que, em qualquer
alteração política, verificada, na Guiné-Bissau, desde a Independência, nenhum Cidadão Estrangeiro, residente no
País, foi, alguma vez, molestado, assim como, nenhum membro do Corpo Diplomático
e, muito menos, qualquer membro da Sociedade Civil Guineense.
Quando assim acontece, todos percebem
que os Guineenses são, de facto, Irmãos!
As pequenas quezílias, que aparecem, ou
são ditadas por interesses egoístas de alguns aventureiros ou são encomendadas
do exterior, por aqueles mesmos que, depois, acusam o País de instabilidade.
São os eternos Pescadores de águas turvas!
Um dia teremos de saber quanto se ganha
no Mundo por se falar mal da Guiné-Bissau!
Pensamos, por isso, que o Governo em
exercício deveria, antes de ceder às pressões, que sabemos existir (qualquer
que seja a proveniência), aproveitar esta oportunidade
histórica, em que todos os Partidos partilham a responsabilidade do Governo,
para projectar e pôr em prática, mecanismos de controlo e credibilização dos
actos eleitorais e da prática política, para garantia da confiança e
transparência, em todas as fases do processo eleitoral (quer para os Órgãos
superiores do Estado – Parlamento - Presidência da República – Governo, quer
para as Autarquias Regionais e Sectoriais).
Nisso poderia residir algo que se
poderia chamar de Compromisso Histórico!
CALENDÁRIO
ELEITORAL:
QUAL É A PRESSA?
Existem, actualmente, condições para se
realizar, na Guiné-Bissau, um acto eleitoral minimamente credível? A resposta é
que não!
Por todos os motivos, que aparecem, na
comunicação social: o momento escolhido não é o mais apropriado.
O País não está preparado para realizar
Eleições Gerais no próximo dia 24 de Novembro.
Que tipo de Eleições? Só Legislativas? Ou
Legislativas e Presidenciais, em simultâneo?
Ou, ainda, Legislativas – Presidenciais
– e Autárquicas (incluindo Regionais e Sectoriais)?
Toda a gente sabe (dentro e fora do
País) que, tanto o Governo como o Presidente de Transição, assim como a Assembleia Nacional, estão sob forte
pressão para que o acto eleitoral tenha lugar no decurso do corrente ano.
Mas a realidade é que o País não está em
condições para levar a bom termo o processo eleitoral.
Por um lado, devido a limitações financeiras, decorrente das sanções internacionais, que ainda pendem
sobre o País.
Do ponto de vista técnico, parece-nos
urgente a definição de um Calendário Eleitoral!
Mas, a prioridade das prioridades,
quanto a nós, é o Recenseamento Eleitoral, com vista à Actualização dos Cadernos Eleitorais.
Por outro lado, é necessário definir, com clareza e transparência, a constituição de Mesas de Voto Inclusivas,
assim como um critério objectivo e seguro
para Apuramento da Votação e
subsequente homologação pela entidade
competente (CNE).
Por isso, entendemos que a prioridade do Governo de Transição,
agora mais inclusivo, deveria consistir em organizar um amplo debate nacional para pôr em prática, numa base de consenso, as Grandes
Mudanças Políticas de que o Pais precisa para evitar, no futuro, a emergência de uma nova crise
político-militar.
De resto, tudo indica que o Acto Eleitoral,
em preparação, será, uma vez mais, pouco credível (para não dizer fraudulento), tal como os anteriores,
porque salta à vista que o que se pretende, de facto, é um plebiscito ao Governo deposto
pelo Golpe Militar de 12 de Abril.
Porque, só desse modo, poderá ser-lhe exigida a
respectiva contrapartida, a não ser que o Povo Guineense, reaja, com sentido
patriótico, e rejeite o acto eleitoral previsto para 24 de Novembro de 2013,
até que se reúnam as condições para sua realização com as necessárias garantias de credibilidade, universalidade e
segurança.
Não é esse tipo de fantochada (para inglês ver ou constar de currículo)
que interessa ao Povo Guineense, mas algo com consistência e credibilidade.
Essencial é a refundação do Estado e
criação de condições para a existência de um Poder Local activo, assentes, um e
outro, em bases sólidas e transparentes. Mais do mesmo, não!
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Qual é
a pressa em irmos, à força, para um Acto Eleitoral, cujo resultado (todos
sabemos) já está pré-determinado?
Quanto
tempo vai durar a Paz, à conta disso, considerando os repetidos apelos à intervenção
Estrangeira, como temos lido e ouvido, nos últimos 15 meses, feitos por gente, no mínimo, irresponsável, de
sanidade mental duvidosa?
35 PARTIDOS DE
OPOSIÇÃO:
Uma Acusação Política e Criminal
A
existência, na Guiné-Bissau, de 35 Partidos de Oposição é uma grave acusação da geração actual contra
o PAIGC, partido único (mesmo em Democracia), que conduziu o destino do País,
desde a independência.
Mas,
também, é uma acusação directa contra os homens e mulheres que protagonizaram a
sua política desastrosa e, nos últimos anos, humilhante para todos nós!
Basta
lembrar o entusiasmo inicial, em torno do Partido, antes e depois dos primeiros
anos da Independência, para se perceber quão distante estamos desses tempos, de
patriotismo genuíno, unidos em torno dos mesmos valores da Unidade e Progresso!
Se o PAIGC
tivesse tido uma prática política inclusiva, é óbvio que não haveria
justificação para o surgimento de tantos Partidos de Oposição!
A
emergência de tão grande número de Partidos é, pois, uma grave acusação
política, uma censura clara, dirigida, não só ao Partido, como a todas as suas
organizações colaterais (profissionais,
sindicais, e, designadamente, à Liga Guineense dos Direitos Humanos)!
Mas é,
também, uma acusação criminal (no
mínimo, para exigência de Prestação de Contas…), pelo modo de actuação que
tornou o Partido incompatível com a legítima expectativa dos Cidadãos, que se
viram obrigados a partir, em busca de novos horizontes políticos e sociais.
BISSAUZINHO
DI NOBIDADI!
A
partir do momento em que se enquistou, num núcleo
identitário reduzido, que se reconhece como BISSAUZINHO, em torno do qual
se gerem manipulações politicas,
económicas, sociais e eleitorais, os restantes cidadãos, da periferia da Cidade e do interior do País, perceberam
que não era ali o seu lugar. Puseram-se
à defensiva.
Bisssauzinho
tinha-se tornado o núcleo organizado de um poder estranho (talvez de
substituição do renegado regime colonial), discriminatório, com forte poder
económico, de origem duvidosa, que, por sua vez, determina uma notoriedade
social imerecida, porque questionável, e uma influência politica marginal
(porém, excessivamente determinante).
A orquestração das Três Forcas (Política,
Económica e Eleitoral), em torno de figuras, política e socialmente, polémicas
(em alguns casos, pouco recomendáveis) provocaram a deserção de pessoas e
grupos sociais, que não se reviam naquele ambiente, como espaço de militância política,
nem como oportunidade para uma vida digna.
Por isso,
ao longo dos anos, começaram a surgir, em catadupas, novas formações políticas
e agrupamentos sociais.
Ora, 35
Partidos de Oposição representam, praticamente, um Partido por cada grupo
Étnico, que se costuma referenciar no Pais.
Sabemos
que não é tanto assim! Mas é a verdade dos números!
Por
nós, geração actual, e pelas futuras gerações, impõe-se a todos (Estado e
Cidadãos, Partidos e Militantes) o dever de tudo
fazer para devolver ao nosso Povo e ao Pais a sua dignidade perdida, no
concerto das Nações!
Vamos
unir esforços nesse sentido: para resgatar e dignificar o nosso Pais e cada um
de nós, cuja imagem, também, é reflectida pela do nosso País.
O
Presidente e o Governo de Transição, assim como a Assembleia Nacional,
demonstraram já que são capazes de trabalhar em conjunto e em paz com o
pensamento único no interesse nacional. Bem hajam todos!
Porque
35 partidos de Oposição é uma acusação muito grave, não só politicamente, mas,
também, criminalmente, do ponto de vista histórico e social.
O que
dirão de nós as Futuras Gerações?!...
Sabemos que temos um Povo maravilhoso, que merece o melhor!
"Bissau
Sabi!" ? Quem não sabe? Mas que
seja para todos!
VAMOS FAZER O QUE
AINDA NÃO FOI FEITO
Vamos
fazer o que ainda não foi feito: REFUNDAR o nosso ESTADO à medida da nossa REALIDADE!
Vamos
rasgar essa Constituição encomendada, que apenas reflecte a atracção do abismo
colonial (falta de imaginação e de
criatividade), além de falta de coragem de ser o que somos, de facto,
encarando a realidade e a nossa idiossincrasia!
Aliás,
o nosso problema (pensamos nós) sempre foi esse: a falta de coragem ao nível da
Liderança Política (historicamente falando, excluindo, neste caso, o Governo de
Transição, porque as circunstâncias são diferentes)!
E,
quando falta a coragem, a compensação são os golpes baixos: apontar o dedo a
quem não tem culpa, para agradar aos nossos inimigos, recebendo, em troca, uma
desdenhosa gratificação, em forma de saco azul!
Tal é a
consequência de uma governação
socialmente minoritária, sem representatividade, que subsiste, apenas, à
base da violência, muitas vezes verbal, tantas vezes física, ou, mesmo, por
encomenda à uma Força Estrangeira!
Mas a
solução dos nossos problemas estará sempre entre nós - entre Irmãos - e não por
imposição do exterior!
Façamos
então o que ainda não foi feito! Por nós e pelas Futuras Gerações!
(até próxima edição)
PARTICIPA COM A TUA OPINIÃO!
Conhecendo a
realidade do País, você estará colaborando para a Paz e Estabilidade Política e
Social da Guiné-Bissau, pela Verdade e Justiça! Por isso, leia o nosso próximo Tema, neste
blogue.
Colabore connosco. Dê
a sua sugestão por uma Guiné Melhor, mais Digna e Desenvolvida. Esse é o nosso
objectivo! Nada mais!
Caro Djassi,ao avaliar o nosso progresso como indivíduos, tendemos a concentrar-nos nos factores externos como a nossa posição social, a influência e a popularidade, a riqueza e o nível de instrução. Como é evidente, são importantes para medir o nosso sucesso nas questões materiais, e é bem compreensível que muitas pessoas se esforcem principalmente por alcançar todos eles. Mas os factores internos podem ser ainda mais cruciais para determinar o nosso desenvolvimento como seres humanos. A honestidade, a sinceridade, a simplicidade, a humildade, a pura generosidade, a ausência de vaidade, a prontidão para servir os outros - qualidades que estão facilmente ao alcance de qualquer criatura -, formam a base da nossa vida espiritual. sejais sempre moderado na sua intervenção, evite ser agressiva...
ResponderEliminarTeresa Melu de Deus é ironico logo as balantas que são causadores da descordia na guiné bissau.
ResponderEliminarMauricio Amin Muito obrigado Irmãos Guineenses, ao ler algumas das mensagens que apostaram no IBD, fique sem reação, sem muita coisa na cabeça para comentar no momento, porque boa parte do meu Cérebro esta ocupada da vossa mensagem, uma coisa não tenho duvida, de que fizeram tudo isso por bem estar da GB, para que Guineense unissem, ou seja ( PAGUINEENDADE). Mais uma vez, as minhas saudação a todos.
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