A propósito dos 40 anos da independência da Guiné-Bissau, o semanário Expresso noticiou no dia 14 de Setembro, uma entrevista do jornalista João Pedro Castanheira a Pedro Pires que continua a insistir na sua campanha de calúnia e fustigação aos militares da nossa terra, dizendo que “as Forças Armadas transformaram-se em instrumento de tirania e de delinquência”. João Pedro Castanheira é um que tem versado sobre a temática relativa ao assassinato de Amílcar Cabral. Sobre o tema, que desenvolve há mais de uma década, proferiu palestras, publicou vários trabalhos e artigos interessantes.
Mas, no fundo, o jornalista parece estar a ser
perseguido por um fantasma que não o permite chegar a uma síntese, que o de tentar
“ilibar o colonialismo português” da autoria pelo assassinato de Amílcar
Cabral, a 20 de Janeiro de 1972, em Conakry.
Para consolar os seus fantasmas, o jornalista
encontrou um alibi: Pedro Pires, a quem, cinicamente, se ri e encolher os
ombros quando lhe perguntam porque é que a comissão de inquérito sobre a morte
de Amílcar Cabral, da qual, fazia parte, mandou assassinar centenas de homens
acusados injustamente de terem participado nesse hediondo assassinato do líder
da guerrilha do PAIGC.
É caso para dizer que se a exploração sexual ou
laboral de mulheres e crianças é uma violação fundamental dos direitos humanos,
a legislação nacional e internacional devia, a meu ver, adoptar o princípio que
leve a protecção dos idosos caducos face os assédios com o objectivo de
manipulação para tirar vantagem das suas ideias. Nada disso desembaraça Pedro
Pires pela idade que tem, 79 anos, visto que ele próprio se considera lúcido e
responsável pelo que diz e faz.
O que é caricato é o fato de umas determinadas individualidade
tentarem aproveitar declarações de figuras ditas históricas para atingirem os
seus objectivos. No caso de Pedro Pires, pelo seu percurso político, não é
propriamente aquela figura que granjeia simpatia dos guineenses. Ponho a minha
mão no fogo se me indicassem entre os seus camaradas de luta guineenses, pelo
menos um único amigo do peito. Por outro lado, é escusado perguntar-lhe se sabe
falar alguma língua da nossa terra. Não vale a pena, porque, este senhor,
sempre as menosprezou!
Sobre “tirania e delinquência” das nossas Forças
Armadas de que fala, pergunto-lhe, eu, e sobre os políticos guineenses, o que
tem a dizer das “promessas”, em várias áreas, não realizadas durante cerca de
quatro décadas?
Senhor Pedro Pires, as suas declarações tornaram-se
uma afronta e insulto não apenas às nossas Forças Armadas mas também um
desprezo e clara provocação às constatações no terreno do Representante de Ban
Ki-moon, José Ramos-Horta. Pedro Pires foi sempre um homem preconceituoso e
complexado. Os seus insultos jazem em alicerces especulativos e grosseiros dos
inimigos do povo guineense. Em nenhum momento lhe escutamos - tal como tem
feito publicamente Ramos-Horta – a denunciar a pilhagem dos nossos mares pelos
piratas das pescas europeus.
Pedro Pires é um frustrado e caduco. A sua primeira
grande “frustração política” foi causada pelo derrube do regime de Luís Cabral
em 14 de Novembro de 1980. O segundo desgosto e que lhe fez despejar toda a sua
ira contra a Guiné-Bissau, tem a ver com o contragolpe ocorrido a 12 de Abril
de 2012.
Eis os modelos de governação “ideal e civilizada”, no
ponto de vista de Pedro Pires: Luís Cabral e Carlos Gomes Júnior. Eu, não
comungo o ninismo, mas dá para entender o conceito de Pedro Pires sobre
“governo civilizado”, como gosta de dizer. Portanto, como o velho já não vai a
tempo de se retratar, vou reformar a pergunta que lhe havia feito
anteriormente: partindo-se de uma visão patriótica, peço-lhe que compare a vida
nas casernas, nos hospitais e escolas guineenses com a sumptuosa vida dos
políticos “civilizados” na nossa terra.
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Este senhor, Pedro pires, hoje gabando-se de um ex-comandantes dos Digníssimos guerrilheiros pela indecência da Guiné-Bissau e de Cabo-Verde. Mas um comandante que tinha a digníssima funão, distribuir comida aos que estavam na frente de batalhas, onde ele nunca esteve nem de longe nem de perto. Ele e mais senhores de origem burguesa tanto na Guné Como em Cabo-Verde , conspiraram para eliminação de Amílcar Cabral. É de notar a luta de Amílcar Cabral não só eram contra o colonialismo português como também contra todo tipo classe exploradora do povo. Era um cobarde, que só sabia medir quantas canecas de arroz, feijão e açúcar era preciso para X número de combatentes. Hoje para alguns da sua terra é respeitado como um grande combatente pela independência de ambos países e os outros são tiranos e delinquentes.
ResponderEliminarCá na Guiné todos nós sabemos quem ele eram. Deixem a Guiné-Bissau em paz e o seu povo. o mal e o bem são dois cominhos que fazem com que a vida tenha algum sentido. Tal como não existe, na vida felicidades eterna, também é verdade que não existe na vida, tristezas eternas.
O senhor Carlos Gomes Júnior é o inimigo Nº UM do povo da Guiné-Bissau s´pelo fto de ter sido um dos generais ou capitão ao serviço do exercito português, diz-nos tudo. Lembrem-se disso!
Alex José Semedo Mendes as declarações deste comandante nunca e nem será frustradas mas de abrir os olhos daqueles ignorantes que pensam que o mundo não esta com a Guiné, Viva Comandante pedro Pires, M'BÉ BO PARA DJA
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