domingo, 15 de setembro de 2013

OPINIÃO: EU SOU GUINEENSE E SINTO MUITO ORGULHO DE SER GUINEENSE



Eu sinto envergonhado e humilhado quando os políticos querem criar problemas étnicos no país. Somos irmãos e não podemos aceitar este falta de respeito dos políticos de querendo nos meter em guerra entre nós.

Tomas Delgado Pinto

Eu sou guineense e sinto muito orgulho de ser guineense. Nasci numa família que pertence a etnia mancanha. Meu pai e a minha mãe são mancanhas, mas não me identifico como mancanha, identifico como guineense que sou. Tenho amigos de diferentes etnias que para mi são guineenses, porque até não sei de que etnias são, porque aquilo não me interessa. O importante para mi é que somos guineenses, somos os filhos de uma única nação.

Eu sinto envergonhado e humilhado quando os políticos querem criar problemas étnicos no país. Somos irmãos e não podemos aceitar este falta de respeito dos políticos de querendo nos meter em guerra entre nós.

Fala-se tanto da balantarização das forças armadas. Para me as nossas forças armadas não estão balantarizadas, simplesmente balantas é uma etnia que gosta de ser militar e isto não é mau.

Na luta da libertação nacional era etnia maioritária nas forças armadas, foram os que mais morreram como soldados e eram para todos os guineenses grandes heróis. No conflito político militar de 07 de Junho foram eles que enfrentaram um governo legítimo (que a maioria dos guineenses eram contra) e eram maioritários nas forças armadas e para todos nós eram grandes heróis. Agora queremos condená-los como bandidos. Não podemos esquecer de que quando se fala de patriotismo e da defesa da nação contra ameaças estrangeiras e a etnia que dá peito sem olhando para as consequências que podem afectar as suas famílias. Para balantas é valentia e honra defender a nação guineense, por isso quero dizer mil obrigados por esta etnia que graças a ela eu consigo ter uma nacionalidade.

Não temos motivo de chamar a força armada de balantarizada, porque eles são os que mais mostram coragem quando é necessário mostrar coragem.

Foram marginalizados por muitos anos. Estes que são oficiam hoje nas forças aramadas foram soldados que ofereceram as suas juventudes em prol da defesa da nossa nação.

Temos que parar de falar da balantarização, porque é um problema que estamos a criar e que nós mesmo seremos vítimas um dia.

Viva a nação guineense!

Abaixo os que querem nos dividir!

Somos uma nação sem raças!

UNIDADE LUTA E PROGRESSO

Tomas Delgado Pinto

2 comentários :

  1. O DIGNO GUINEENSE E CONHECEDOR DA REALIDADE DO PAÍS! FALOU A VERDADE... E POR ÚLTIMO, AVISOU/ CHAMOU ATENÇAO AOS INDIGNOS(FINGIDORES)SOBRE A SOMBRA DO PERIGO...!CAROS COMPATRIOTAS, DEIXEMO-NOS "NFALA,NFALA" VAMO-NOS ÚNIR PARA O NOSSO BEM QUE É, PENSAR E DESENVOLVER A GUINÉ-BISSAU(IDEIAS POSITIVAS),NADA MAIS DO QUE ISSO! OBGD

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  2. Senhor Tomas Delgado você falou sim algumas verdades sobre a sua identidade, sobre a predominância da etnia Balanta nas forças armadas, durante a luta da libertação, em fim em todos os levantamentos de carácter politico ou militar que o país viveu. São as suas verdade que são objectivas e que nao devemos refutar e ignorar em quanto Guineenses e homens médios. Mas meu caro chamar as forças armadas "balantarizado" é tambem uma realidade objectiva que nao podemos refutar enquanto homens médios porque é uma consequência lógica da maioria dos militares balantas nas forças armadas!!!!!!(I BARDADE OU MINTIDA?)
    O problema que se coloca e que todos nos devemos lutar para evitar o conflito que isso esta a causar e pode causar no futuro como você frisou e bem.isto é,devemos evitar de utilizar este termo de uma maneira pejorativa e que leva e esta a levar um sentimento de revolta dentro das próprias forças armadas.
    disse que "os balantas é uma etnia que gosta de ser militar isso nao é mau" permita me discordar mais uma vez consigo eu nao diria que os balantas gostam de ser militar porque segundo o que sabemos e aprendemos e vivemos dia a dia como os nossos irmãos balantas não conseguimos chegar essa conclusão, na minha modesta opinião, são maioria nas forças armadas como fruto da situação geografica da etnia, sem querer menosprezar uma certa dose de valentia que caracteriza um homem com a cultura balanta, consequentemente esta a predominar esta maioria como consequência da desorganização que o país viveu e vive durante os seus quase 40 anos da independência(djuda sobrinho na tarbadjo o que podemos constatar nao só nas forças armadas, claro).
    Meu caro,eu sou guineense e sinto orgulho de ser guineense... mas logicamente mesmo se nao é o nosso caso o desequilibro cria sempre prepotência entretanto se quisermos evitar o pior lutemos para que haja se possível equilíbrio tanto nas forças armadas como nas diferentes sectores.
    VIVA GUINE-BISSAU
    VIDA UNIDADE NACIONAL
    VIVA A VERDADE

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