A Policia Judiciaria
(PJ) nega ter recebido oficialmente até ao momento qualquer denúncia ou provas
ligados a suposta tentativa de menores e, por isso, coloca de fora todas as
especulações que está sendo propalado nos últimos dias em Bissau.
A afirmação da polícia judiciária surgiu horas
depois de um grupo de cidadãos da capital Bissau envolveram-se numa revolta
contra a prática, depois de uma criança foi supostamente socorrida de tentativa
de rapto, esta manhã, no mercado de Bandim por um cidadão estrangeiro, cuja
identidade não foi revelada por questões de segurança.
Em entrevista esta terça-feira à RSM, o diretor-adjunto
da PJ, Aires dos Reis desmentiu as informações que dava conta da detenção pelo
Policia Judiciaria de um suspeito ligado ao rapto.
Este responsável da PJ pede que a população
denuncie junto da PJ quaisquer tentativas de rapto de crianças de que tenham
informações, garantindo que a sua instituição não está de braços cruzados.
Neste sentido, Aires dos Reis apela a população a
manter a calma, enquanto a polícia judiciária faz o seu trabalho de
investigação.
Os rumores de alegadas tentativas de rapto de
crianças resultaram esta terça-feira numa revolta da população da capital
guineense, vitimando mortalmente um cidadão estrangeiro sob torturas violentas
por parte da população.
Entretanto, esta manha,
a Policia Judiciaria (PJ), AMIC e Instituto da Mulher e Criança reuniram-se de
emergência a porta fechada nas instalações do IMC, em Bissau, para analisar o
assunto, tendo terminado a reunião na criação de duas comissões de trabalho:
uma para acompanhar a evolução da situação no terreno, sendo outra para
investigação.
Sobre o aumento de
rapto e roubo de crianças, o ministério do Interior deu hoje uma conferência de
imprensa.
Armando Nhaga
comissário-geral da POP e porta-voz do ministério afirmou apenas não ter
entrado nenhuma queixa ou denúncia oficial sobre rapto de menores como tem sido
abordado quase por todo o país.
RSM /tchogue
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