O maior partido da oposição moçambicana, a RENAMO, anunciou esta segunda-feira o fim do Acordo de Paz de 1992, que põe termo a 16 anos de guerra civil em Moçambique.
A decisão foi anunciada
depois do ataque das forças governamentais contra a base da RENAMO no centro do
país.
“A atitude
irresponsável do comandante e chefe das forças de segurança coloca um termo ao
acordo de paz de Roma”, declarou o porta-voz da RENAMO, Fernando Mazanga, numa
crítica direta ao Presidente Armando Guebuza.
O exército moçambicano
anunciou que cercou a base dos antigos rebeldes, uma operação confirmada pela
RENAMO.
A antiga base rebelde é
agora controlada pelos militares moçambicanos, informa o Ministério da Defesa
de Moçambique.
Segundo a RENAMO, o
exército moçambicano tomou a residência de Afonso Dhlakama, obrigando-o a
abandonar a casa. Dhlakama está agora em local desconhecido, mas de “boa
saúde”, acrescenta o porta-voz.
tchogue /
tchogue /
Gostaria de saber, se o sr. Afonso Dhlakama presidente da Renamo, acha que é admissível, dentro de um país haver dois exércitos? Se fosse presidente da República de Moçambique, aceitaria tal situação? Para ser presidente de um país, é preciso que o povo vote no candidato que lhe dê garantias, provavelmente o povo moçambicano não viu e/ou não vê garantias da sua parte. Portanto, há que esperar pela sua vez, até que o povo decide votar em Renamo para governar ou presidir os destinos daquele país. Por favor sr. Dhlakama, desista da guerra, dialogue porque, a guerra não levará Moçambique a bom porto.
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