Os militares dizem que receberam ordens para atacar
com todos os meios a base de Dhlakama, caso a Renamo volte a protagonizar
ataques na região de Gorongosa ou em qualquer outra parte do país
Depois dos ataques da última quinta-feira, as Forças
de Defesa e Segurança ocuparam a base de Mucodza, onde estava estacionada uma
força da Renamo a cerca de 25 quilómetros de Santungira. Já na sexta-feira, os
homens da Renamo retaliaram, na tentativa de recuperar a base perdida para as
forças governamentais, mas, diante do aparato militar oficial ali instalado,
não tiveram qualquer hipótese. Houve troca de tiros por volta das 23h00, mas
sem registo de vítimas mortais e nem feridos.
Na tarde da passada sexta-feira, à entrada da base do
líder da Renamo, também houve disparos, supostamente, protagonizados pelos
homens de Dhlakama contra uma coluna militar que por ali passava, numa ronda
que tem estado a fazer na zona.
Devido aos ataques, as Forças de Defesa e Segurança
decidiram, no último sábado, reforçar o controlo na região: instalaram três
postos de verificação, onde todas as viaturas e pessoas que queiram entrar ou
sair do posto administrativo de Vunduzi devem ser revistas para ter autorização
de seguir ao seu destino.
Outra medida foi cercar por completo a base da Renamo
onde está instalado Afonso Dhlakama desde Outubro do ano passado. À entrada da
base, as forças governamentais estacionaram tanques de guerra e armamento
pesado apontado para a base de Dhlakama, além de um número considerável de
militares que controlam toda a região. Os homens da Renamo, que dias antes
controlavam um perímetro de mais de 30 quilómetros em redor da base, estão
agora apenas dentro da base ou escondidos nas matas.
Tchogue / Jornal O País
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