Vem
a Coordenação deste Projecto desmentir categoricamente tal insinuação e
informar os dirigentes e militantes do nosso grande Partido e em especial aos
guineenses e a comunidade internacional que as razões da não realização do VIII
Congresso Ordinário do PAIGC são outras e podem ser consideradas de graves se
atendermos os factos onde assentam os seus pressupostos.
Em
primeiro lugar foram enviados convites com as datas de 4 a 7 de Janeiro para a
realização da magna reunião do PAIGC, data essa que foi decidida não se sabe
por quem, quando a mesma é de exclusiva competência dos órgãos estatutários do
Partido e muito em especial pelo seu Comité Central.
Mais
ainda, os convites mandados confeccionar e distribuídos não se sabe por quem,
quando há uma estrutura competente existente ao nível da Comissão Nacional
Preparatória do VIII Congresso Ordinário, violando-se mais uma vez os preceitos
legais e estatuários do PAIGC que mereceram, inclusive, a aprovação do Comité
Central.
Em
terceiro lugar, as previdências cautelares movidas contra o Conselho Nacional
de Jurisdição não foram interpostas pelo Projecto "Por uma Liderança
Democrática e Inclusiva" mas sim por dirigentes idóneos e responsáveis do
PAIGC que ao longo destas quatro décadas muito deram ao nosso grande Partido
nas áreas e sectores da sua influência e que se sentiram traídos e ultrajados
na sua honra e dignidade pela tomada de uma posição deliberativa da CNJ
absolutamente inaceitável e altamente duvidosa em termos de isenção, ética e
moral.
Em
quarto lugar, o adiamento da data inventada não se sabe por quem para a
realização de 4 a 7 de Janeiro do VIII Congresso Ordinário a realizar em
Cacheu, deve-se a falta de condições infra-estruturais, nomeadamente, a saber,
tal como refere um relatório de uma delegação da Comissão Nacional Preparatória
do VIII Congresso Ordinário, chefiada pelo seu Vice-Presidente, numa visita
efectuada a Cacheu no dia 31 de Dezembro de 2013:
salão
para a realização do VIII Congresso Ordinário está inacabado, precisando de
obras para o seu ampliamento, nivelação do pavimento, da água ser bastante
fraca para facilitar a evacuação dos dejectos, sem se falar da própria
cobertura do recinto;
Até
ao momento só estão minimamente garantidos alojamentos para cerca de 321
congressistas num total de 1.500, ou seja, falta solucionar cerca de 79,6% de
alojamentos para os restantes 1.200 participantes;
Outro
grave problema coloca-se ao nível das instalações sanitárias que até ao momento
presentes são praticamente inexistentes ao nível dos alojamentos identificados
em Cacheu, com a agravante de não haver água canalizada nessas instalações,
salvo no Parque da Biodiversidade. Mesmo uma esperada solução vinda com a
utilização de tanques cisternas a situação está longe de poder ser considerada
como normal;
Não
foram até a data presente criadas condições para a instalação da cozinha e dos
refeitórios, colocando-se desde já uma grave situação de saúde pública;
O
Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" chama ainda a
atenção dos dirigentes e militantes do PAIGC, bem como ao nosso povo e a
comunidade internacional, para o facto de até a data presente, os órgãos
estatutários do Partido não terem sido ainda convocados para entre outras
decisões, marcar a data da realização do VIII Congresso Ordinário do PAIGC,
como aliás impõem os próprios Estatutos.
Outrossim,
prende-se com a resolução dos problemas pendentes e que foram alvo de contestação
judicial relacionada com as Conferências Regionais de Oio e Bafatá.
Também
coloca-se um outro problema de extrema gravidade e que se prendem com a
utilização indevida de fundos mobilizados pelo PAIGC e que tem estado a ser
gerido por pessoas estranhas, à margem de todos os instrumentos legais e de
fiscalização do Partido, nomeadamente por um dos Candidatos à Presidência do
PAIGC, o que torna esta situação um caso de justiça.
A
terminar, o Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva"
considera que em todas estas situações deve prevalecer o bom senso, o sentido
patriótico e uma elevada postura militante, algo que não se está a vislumbrar
no comportamento dos Camaradas que supostamente estão dirigindo os destinos do
PAIGC.
O
nosso apelo é no sentido de salvarmos o PAIGC, aplicando sem reservas nem
discriminação os Estatutos em vigor, como condição Bine qua non para
continuarmos a manter o nosso grande Partido unido e coeso, para que possamos
todos juntos e irmanados nos princípios de Amílcar Cabral e em respeito pelos
sacrifícios sem conta dos Combatentes da Liberdade da Pátria reconquistar de
novo a confiança do povo guineense e da comunidade internacional.
Viva
o PAIGC!
Tomem vergonha na cara, os senhores que se dizem seguidores de Cabral. Nao sao capazes de organizar nem um congresso, o que explica a desgraça em que colocaram o País, durante os 40 anos, e ainda querem governar este mesmo País. Deixem a oportunidade para guineenses mais capazes. O PAIGC já deu suficiente prova de incompetência e corrupção.
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