terça-feira, 8 de abril de 2014

CEDEAO pede "sacrifícios" aos líderes partidários



O chefe da missão de observadores eleitorais da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Amos Sawyer, pediu hoje aos líderes partidários da Guiné-Bissau que estejam prontos para fazer sacrifícios em prol do país.

"Peço a todos os líderes partidários que estejam prontos para fazer sacrifícios pelo interesse superior do país, quer ganhem ou percam as eleições", referiu numa declaração aos jornalistas no aeroporto de Bissau ao chegar ao país.

O pedido tem por objetivo permitir que "o novo governo consiga impulsionar a integração nacional e o desenvolvimento socioeconómico sustentado do país".

Amos Sawyer, ex-Presidente interino da Libéria, vai liderar a missão de 220 observadores que a CEDEAO tem na Guiné-Bissau para acompanhar as eleições gerais (legislativas e presidenciais) de domingo.

A comunidade suportou o atual período de transição, após o golpe de estado de abril de 2012, "para garantir que os processos que conduzem até às eleições são implementados de acordo com as melhores práticas", destacou.

Agora, apela aos candidatos e eleitores para que ajam com "contenção" durante os últimos dias de campanha, para que exista uma "atmosfera serena" com vista às eleições.

Antes de proferir a declaração aos jornalistas, Amos Sawyer guardou um minuto de silêncio em memória do ex-Presidente guineense Kumba Ialá, que morreu na sexta-feira, aos 61 anos, vítima de ataque cardíaco.

As eleições gerais (presidenciais e legislativas) na Guiné-Bissau estão marcadas para domingo, 13 de abril, com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular.

A CEDEAO representa 15 estados com uma população total de cerca de 300 milhões de habitantes anglófonos, francófonos e lusófonos (Guiné-Bissau e Cabo Verde).

//Lusa

Sem comentários :

Enviar um comentário


COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.