Foto: Juvenal Balán / Granma |
Milhões de cubanos inundaram hoje as praças, ruas e
avenidas de cidades e povoados para celebrar o Dia Internacional dos
Trabalhadores, no qual foram exibidas as mais diversas iniciativas próprias
desse tipo de celebração. Um grande ambiente festivo se respirou nas ruas de
Havana, onde desfilou a classe trabalhadora portando cartazes referentes à data
e fazendo soar apitos, matracas, tambores e outros instrumentos musicais.
Correspondeu aos moradores de Santiago serem os
primeiros a começar sua marcha patriótica, às sete horas da manhã, e meia hora
depois na Praça da Revolução José Martí, na capital, e no resto do país,
começou o desfile popular de operários, estudantes, donas de casa, combatentes,
camponeses, artistas e jovens. O General de Exército Raúl Castro Ruz, Primeiro
Secretário do Comitê Central do Partido e Presidente dos Conselhos de Estado e
de Ministros, encabeçou a celebração na capital do país.
Em vários estados foram os trabalhadores da saúde que
encabeçaram as mobilizações, nas quais os participantes levaram bandeiras,
cartazes, faixas, maquetes representativas das produções e serviços realizados
em alguns centros, e casacos com as cores do país. Particularmente no desfile da
capital, atrás deles marcharam sucessivamente representantes da construção,
educação, ciência e esportes, comunidades, civis da defesa, turismo,
transporte, administração pública e dos restantes sindicatos, acompanhados por
vizinhos de cada município da capital.
Mais de 50 mil jovens trabalhadores, estudantes e
combatentes foram os últimos a marchar, no que foi uma jornada histórica, já
que a cada ano aumenta a mobilização popular da nação. Seus preparativos
começaram pouco depois que o presidente Raúl Castro, na sessão de fechamento do
XX Congresso da Central dos Trabalhadores Cubanos (CTC), em fevereiro passado,
convocou os cubanos a, neste Primeiro de Maio, fazer tremer a terra. Raúl
exortou, então, a realizar um desfile popular de condenação à ingerência do
governo estadunidense e de apoio à Revolução Bolivariana, chavista, e a seu
presidente constitucional Nicolás Maduro.
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