Sob auspícios do Presidente da República e do
Primeiro-Ministro de Transição, na presença do chefe de Estado-maior General
das Forças Armadas, acompanhado dos Chefes dos três ramos bem como outros
oficiais superiores militares, as duas formações políticas reuniram-se duas
vezes ontem.
Num primeiro encontro, o PAIGC e o PRS, na presença
dos dois candidatos finalistas (José Mário Vaz e Nuno Gomes Nabiam), na segunda
volta das presidências de 18 de maio, ganhas por José Mário Vaz, reuniram-se
numa sessão de trabalho para análise da atual situação política, do processo de
transição e face ao anúncio dos resultados provisórios da segunda volta das
eleições presidenciais do último domingo.
Segundo um comunicado conjunto assinado pelas duas
maiores forças políticas do país, Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC
e Florentino Mendes Pereira, Secretário-geral do PRS, em representação de
Alberto Mbunhe Nambeia, testemunharam a existência de contatos entre os dois
partidos e a intenção de estabelecer entendimentos e de reforçar as relações de
amizade e de parceria.
O documento refere que na sequência desse primeiro
encontro, seguiu-se numa segunda reunião de trabalho, que juntou finalmente os
dois presidentes (Domingos Simões Pereira e Alberto Mbunhe Nambeia) de partidos
mais votados nas legislativas, ambos acompanhados dos seus respetivos
colaboradores diretos, na final da qual as partes concluem:
-Manter e reforçar as relações de proximidade, tendo em vista aos futuros entendimentos políticos estruturantes, com destaque para possível incidência parlamentar para garantir a estabilidade governativa necessária;
-criar consensos a favor do verdadeiro programa de reconciliação nacional, que envolva todos os atores políticos nacionais, a sociedade civil e a sociedade castrense, que produza um clima de paz e estabilidade internas para o desenvolvimento.
Outra preocupação assinalada no comunicado conjunto
desta quarta-feira, 21 de Maio de 2014, tem a ver com a observância do
princípio do “ perdão a favor da reconciliação” e da concessão de amnistia aos
órgãos competentes do Estado, produzir entendimentos que assegurem às Forças de
Defesa e Segurança um tratamento de respeito e dignidade, sobretudo no âmbito
da implementação do programa de reforma nesse setor e assumir garantias de não
perseguição nem de ameaças, para tranquilizar a classe política e todos os
atores sociais do país.
Na parte final do comunicado, as partes felicitam os
guineenses pela participação cívica no pleito eleitoral, com uma nota
particular de apreço pela atenção e o apoio da comunidade internacional durante
o processo.
Os protagonistas deste documento divulgado
quarta-feira à noite, exortam ainda a todos a abraçarem com espírito de
fraternidade que o momento atual propõe, “sem distinção da raça, grupo étnico,
religioso ou estatuto social, e no qual todos se devem assumir como partes de
um novo ciclo político da Guiné-Bissau- mais aberto, inclusivo e mais
positivo”, notou o documento conjunto.
É isso que espero dos nossos actores políticos. Tem que haver uma conversa franca entre o partido que assegura o governo e a oposição. A construção da Guiné-Bissau não é só da responsabilidade do governo ou do partido que venceu as eleições, mas sim de todos os guineenses, seja ele quem for. Este comunicado conjunto entre o PAIGC e O PRS, demonstra o bom começo para a nossa bem amada Guiné-Bissau. A Guiné é dos melhor países do mundo em que há um bom entendimento entre o povo. Apesar de ser um país multi-étnico, mas há uma relação forte e saudável entre todas as etnias. Não existe divergências étnicas na Guiné. Alguém tem dúvida disso? "Ninguém!" É verdade que existe divergências politicas em que certas ideologias politicas se confundem com as étnicas, assim como muitos confundem laços familiares com a afiliação partidária. KAL GUINEENSE KU KATA BAI TCHUR DE UTRO PABIA DE KUMA KIL I DE ETNIA DIFERENTE? "I KA TEM!" NÓ DJUNTA SINTIDO PA NÓ KUMPO KIL TERRA PIKININO KU DEUS PARTINO. KIL TCHON TCHIGANO TUDO.
ResponderEliminarA unica arma que pode destruir qualquer obstaculo é o dialogo, seria a ponte que nos uni nesta batalha a progresso do nosso país. Viva o povo da Guine-Bissau.
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