O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, Deu a
conhecer esta quinta-feira ter solicitado à administração norte-americana a
reabertura da embaixada dos Estados Unidos em Bissau, um pedido que vai ser
analisado.
José Mário Vaz anunciou este pedido à sua chegada a
Bissau, de regresso dos Estados Unidos, onde participou na cimeira EUA/África,
convocada pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, e que juntou mais de
50 chefes de Estado e de governos africanos.
O chefe de Estado guineense disse ter aproveitado a
cimeira para manter vários encontros bilaterais, tendo destacado a reunião no
Departamento de Estado norte-americano, no qual foram abordadas "questões
políticas" e aproveitado "o encontro com a subsecretaria de Estado
norte-americano para pedir a reabertura da embaixada dos Estados Unidos em
Bissau e o regresso do Corpo de Paz".
Os Estados Unidos encerraram a embaixada em Bissau
com o eclodir do conflito político-militar que assolou a Guiné-Bissau em Junho
de 1998, desde então a representação norte-americana em Dacar, Senegal, é que
tem coordenado os interesses americanos no território guineense.
Aos dois pedidos do Presidente guineense, a
governante norte-americana prometeu reflectir, disse José Mário Vaz.
"Não recebemos garantias nenhumas, apenas a
promessa de que vão reflectir sobre a matéria e oportunamente
informar-nos", acrescentou o Presidente guineense, que também aproveitou a
cimeira para visitar a sede do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na instituição financeira mundial, José Mário Vaz,
antigo ministro das Finanças da Guiné-Bissau, disse ter solicitado a retoma de
todos os programas de cooperação com o país, interrompidos com o golpe de
Estado militar de Abril de 2012.
"São programas extremamente importantes para a
Guiné-Bissau, para ajudar o país neste momento tão difícil", notou o chefe
de Estado guineense, que fez o mesmo pedido ao presidente do Banco Africano do
Desenvolvimento (BAD), com quem também reuniu.
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