sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, anunciou o pedido à administração norte-americana a reabertura da embaixada dos Estados Unidos em Bissau


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, Deu a conhecer esta quinta-feira ter solicitado à administração norte-americana a reabertura da embaixada dos Estados Unidos em Bissau, um pedido que vai ser analisado.

José Mário Vaz anunciou este pedido à sua chegada a Bissau, de regresso dos Estados Unidos, onde participou na cimeira EUA/África, convocada pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, e que juntou mais de 50 chefes de Estado e de governos africanos.

O chefe de Estado guineense disse ter aproveitado a cimeira para manter vários encontros bilaterais, tendo destacado a reunião no Departamento de Estado norte-americano, no qual foram abordadas "questões políticas" e aproveitado "o encontro com a subsecretaria de Estado norte-americano para pedir a reabertura da embaixada dos Estados Unidos em Bissau e o regresso do Corpo de Paz".

Os Estados Unidos encerraram a embaixada em Bissau com o eclodir do conflito político-militar que assolou a Guiné-Bissau em Junho de 1998, desde então a representação norte-americana em Dacar, Senegal, é que tem coordenado os interesses americanos no território guineense.

Aos dois pedidos do Presidente guineense, a governante norte-americana prometeu reflectir, disse José Mário Vaz.

"Não recebemos garantias nenhumas, apenas a promessa de que vão reflectir sobre a matéria e oportunamente informar-nos", acrescentou o Presidente guineense, que também aproveitou a cimeira para visitar a sede do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na instituição financeira mundial, José Mário Vaz, antigo ministro das Finanças da Guiné-Bissau, disse ter solicitado a retoma de todos os programas de cooperação com o país, interrompidos com o golpe de Estado militar de Abril de 2012.

"São programas extremamente importantes para a Guiné-Bissau, para ajudar o país neste momento tão difícil", notou o chefe de Estado guineense, que fez o mesmo pedido ao presidente do Banco Africano do Desenvolvimento (BAD), com quem também reuniu.

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