
Depois da tentativa falhada na Cimeira da UA em
Malabo (Guiné-Equatorial) em Julho último, os mesmos parceiros aproveitaram da
tribuna onusina para outra vez, de forma arrogante e insinuante, se afirmarem
em melhores “arquitectos” da reforma militar que deve ser implementada na
Guiné-Bissau com o mesmo slogan “sem a
força de estabilização não há reforma”. E por detrás desse discurso,
faltava acrescentar o seguinte: “os indivíduos a reformar por “serem malucos”,
nunca aceitarão abandonar as casernas sem uma real força de dissuação ou de
intimidação”.
O nosso entendimento é que os defensores desta
abordagem ainda não conhecem ou fingem não conhecer as reais causas da
instabilidade na Guiné-Bissau. A história já nos provou que o recurso à força
neste país, desde os séculos da resistência ao conflito de 7 de Junho, nunca
ajudou em resolver nada senão a ruinar o futuro colectivo do povo que aspira
viver em paz e estabilidade. Ausente da cena diplomática internacional devido
aos enormes problemas internos, a antiga potência colonial tenta forjar uma
visibilidade no dossier guineense através de uma abordagem leviana e mesquinha.
A posição leviana de dirigentes portugueses e angolanos tem sido facilitada
pelo silêncio das autoridades nacionais que, por interesses particulares, por
medo ou ainda por complexo, fecham os olhos e tapam os ouvidos face a
constantes ingerências inaceitáveis nos assuntos internos do nosso país.
Há vários anos que Angola e Portugal têm adoptado a
mesma diplomacia de arrogância para com a Guiné-Bissau recorrendo sempre a
etiqueta da Reforma no Sector de Defesa e Segurança como medalha e
justificação no seio da comunidade internacional. A advocacia a favor do envio de um contingente militar para impor a
reforma na Guiné-Bissau não terá certamente pernas para andar. A opinião
pública guineense, embora ainda muito jovem, está em alerta e cada vez mais
consciente da realidade do mundo. Qualquer solução que incorpore o interesse
deste país deve ser resultado de um debate alargado entre os guineenses e não
um produto resultante da agenda externa.
A Reforma no Sector de Defesa e Segurança nunca terá
sucesso com base em intimidações pouco menos em estratégia chantagista. A
fórmula correcta é que além da reforma militar ser indissociável da imperativa
reforma de Estado no seu todo, ela deverá ser um processo guiado por leis e não
por uma pessoa ou um grupo de indivíduos cá dentro ou fora do país com base em
interesses contrários dos interesses da pátria guineense. As forças armadas
serão sempre forças armadas da Guiné-Bissau por isso, há que haver respeito
pela nossa soberania em questões essenciais.
Não se deve admitir nunca mais ingerências que em
vez de ajudar complicam as coisas. Às novas autoridades eleitas, esperemos que
tenham sempre em conta a necessidade imperiosa de um diálogo permanente com a
classe castrense com vista salvaguardar a independência nacional. O futuro da
Guiné-Bissau está em primeiro lugar nas mãos dos guineenses. Que haja respeito!
//Odemocrata
David Saqui Falta de patriotismo que muitos guineenses teem na alma e' que atrai paises como Angola e Portugal a nos faltarem respeito, e levar o nome do nosso pais em qualquer cenario internacional com propositos malignos. NINO VIEIRA tinha pontos maus,mas era patriota e nunca permitiria que a nossa soberania ficasse em maos alheias. KUMBA YALA era de corpo e alma patriota e fez toda a sua vida para implantar a democracia na Guine, agora os demais poucos me parecem ser.
ResponderEliminarÉ verdade irmão, é falta de patriotismo que faz com que a falta respeito entra na nossa nação, Guiné Bissau sempre rico ou pobre! Sumada soque
ResponderEliminarSó vou acrescentar o seguinte: As novas autoridades do país, são cúmplices do plano macabro preparado pelas forças ocultas contra os nossos militares, políticos e intelectuais que não se venderam aos gangues angolanos e aos governos fascistas que têm governado e arruinado Portugal nas últimas décadas. Portanto os militares têm a solução nas mãos, que é cortar o mal pela raiz. Amanhã já é tarde demais.
ResponderEliminarirmaos eu particalarmente acrescento fazendo a todo mundo lembrar que derramou-se muita sangue pela nossa independencia, ora si for necessario pode voltar a derramar-se o sangue de novo, mas este pais nao sera deixado nas maos dos portugueses fascistas nem tao pouco nas maos dos angolanos que nem democracia teem, eles podem enganar alguns mas nao poderam enganar a todos nos nos conhechemos. quanto a portugal todo mundo sabe que eles andao a tras du petroleo angolano. mas que cuidem porque ainda nos restao homens para defender esta pàtria..............sibbi....
ResponderEliminarEspero que haja a força e a união entre todos os povos Guineenses, já está mais do que na hora de abrir os nossos olhos e ficar hiper atento, com esses invasores, nos temos que valorizar uns aos outros, temos quadros capacitados e responsáveis para responder os gritos dos povos Guineenses. Temos que confiar em tudo que já fizemos e os que virão, o importante neste cenário, é a honestidade com o povo Guineense, afinal, é isso que o povo que Guineense espera deste novo governo...força e sucesssos, chegaremos um dia a nossa meta !!!!
ResponderEliminarÉ importante ter um verdadeiro sentido patriótico, deixarmos de fundamentos sem nexos. Para quê tanta frases redundantes para não dizer nada! As forças armadas guineenses ( assim como um numero grande dos "políticos" de profissão e oportunistas) são empecilhos para a nossa Nação e para o futuro de sucesso que almejamos - verdade seja dita! Portugal e Angola não são inimigos da Guiné-Bissau, são, sim, países que procuram ajudar o povo Guineense a escapar e descalçar essas botas inoportunas e indesejável. É bom que compreendamos isso! As manobras de manter um corpo de exercito conflituoso e dissociado da Nação não traz nada de útil aos guineenses. devem ser votadas ao fracasso.
ResponderEliminarmas se guine-bissau tava governado por ex-tropa portugues , portugues ficam contente com isso, porque este governante vai governar a favor a eles ,, ate porque é isso que portugueses querem eles querem que a guine- bissau ser governado por alguem a favor a eles , mas é isso que muitos guinenses não sabem
ResponderEliminarMaioria di lideres políticos, kata pensa ku sé cabeça, éta pera tudu kil kina bim di purtugal ou angola.
ResponderEliminari pena, pa aos no fica.
Antes de mais lamentar que o meus comentários nunca foram publicados neste espaço. Eu quero começar perguntando, a Reforma é imposta ou ato administrativo normal e legal do governo? o contrario do meu entendimento de ser um ato normal e legal do governo, concordaria com posições de Angolenses e Portugueses e dos demais que subscrevem estas posições. Para dizer ainda que qualquer conflito, seja ele de ideias, de palavras ou armado tem partes opostas. Portanto, uma que provoca e outra que responde provocações. Então se ha que reformar, não se o deve fazer exclusivamente a forças armadas, porque não reformas politicas, administrativas e etc? já que todos fazem parte do sistema, que havendo choque, o mais insignificante que possa ser, eclode-se e deflagra-se em situação indesejável. o nosso crioulo costuma a dizer: Bu ka djubi nundé ki bu da tapada, bu na djubi nundé ku bu kai. Todos desaguamos os nossos nervos na classe castrense, esquecemos dos políticos que não estão a altura das exigências do País que precisa de soltar deste maramo, quem executa, são os governos, assumidos pelos governantes consequentemente medíocres e sempre tem provocado reação a forças armadas para justificar sua incompetências. Sejamos patriotas, não foi forças armadas que fez mal as obras de estradas de Antula e Cidade Aeroporto, ou disto também houve alguma pressão de tropas? Se queremos desenvolver, por amor de Deus, direcionamos as nossas criticas ao lado podre, sim não seria de negar que não é preciso reformas, mas aos moldes de Angola e Portugal, para mim é criar fragilidades nas nossas FARP, para de melhor forma sugar as nossas riquezas.
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