A ministra da Justiça, Carmelita Pires
disse hoje que “é necessário consolidar o Estado de Direito Democrático”. A
titular da pasta da justiça falava à imprensa na cerimónia da comemoração da
jornada nacional da justiça “12 de Outubro”, mas que foi comemorada no dia 13
do mesmo mês.
A jornada nacional da justiça foi
comemorada no país sob o lema “Administrar a Justiça em Nome do Povo”. A
cerimónia da comemoração decorreu no salão nobre do Ministério da Justiça, na
presença do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, do Procurador-Geral da
República bem como de embaixadores e representantes das organizações
internacionais.
Carmelita Pires assegurou na sua
comunicação que este dia deixou de ser apenas de reflexão, porque conforme
disse, “tudo já foi refletido”.
“O momento é de implementar, executar, pôr
mãos à obra e ter resultados. O “status quo” da justiça no estrito senso, impõe
a assunção coletiva de medidas de urgência a curto prazo, demostrativas dum
sinal claro de comprometimento que o governo entendeu que devem ser
imediatamente implementadas, em parceria com o poder judicial e com apoio dos
parceiros de desenvolvimento na área da justiça”, contou a governante.
A governante defendeu que a
responsabilidade “é um dos desafios deste governo cujo eixo primeiro do
programa consiste em consolidar o Estado de direito democrático, promover boa
governação e reformar as instituições do Estado”.
Presente na cerimónia, presidente do
Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá defendeu na sua intervenção que há 40
anos se fez a passagem de testemunha da justiça do Estado colonial ao Estado
guineense, resultante duma luta armada sangrenta pela independência.
“A República da Guiné-Bissau é um Estado
democrático que se pretende de direito, fundada em princípios constitutivo e
pré- constitutivo que a Constituição afirma solenemente entre os quais a
separação e a interdependência dos poderes”, sublinhou.
Paulo Sanhá afirmou ainda que a data está a
ser comemorada sem complexo, com sentimento forte de defesa da cidadania e
comprometimento total ao serviço da justiça como instituição referencial do
Estado de Direito Democrático.
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