O primeiro-ministro da República da Guiné-Bissau,
Domingos Simões Pereira, inaugurou esta tarde na rua Manuel Pinto de Azevedo,
no Porto, a Casa da Guiné, espaço reservado à comunidade guineense e também
destinado à captação de investimento.
Depois de um encontro da parte da manhã com
empresários da região num hotel portuense, Domingos Simões Pereira conviveu de
tarde com uma pequena franja dos seus compatriotas a viverem na cidade
portuense e arredores. «Agora é o coração a falar», fez questão de salvaguardar
no seu discurso, bem diferente do da manhã, desta vez breve e emocionado.
«O orgulho guineense bateu no fundo. Todos os
guineenses devem sentir-se desafiados», disse o chefe do governo a propósito da
ajuda que espera também de todos aqueles que estão a trabalhar e a viver fora
do país. «Nós fomos capazes de destruir, agora vamos ter de provar que somos
capazes de construir», acrescentou com firmeza, numa demonstração de confiança
numa nova Guiné-Bissau.
Ildefrides Fernandes, secretário de Estado da Cooperação
Internacional e das Comunidades, observou ainda no decorrer da cerimónia «a
importância da diáspora guineense», com 20 por cento da população, estimada em
1,6 milhões de pessoas, a viverem no estrangeiro.
O promotor do novo espaço, Nilson Silva, fez as
honras da casa, com receção a toda a comitiva do primeiro-ministro.
// A Bola
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