Os Estados Unidos revelaram nesta quinta-feira que a
Rússia intensificou, nos últimos meses, seus voos militares em torno da América
do Norte, em plena tensão entre Washington e Moscou devido ao conflito na
Ucrânia.
Psaki destacou que Washington "reconhece"
o direito da Rússia de realizar "uma atividade habitual de exercícios
militares", mas deu a entender que Moscou foi contactada sobre a questão.
"Uma tal atividade deve respeitar o direito
internacional, os direitos das demais nações e a segurança das demais aeronaves
e barcos".
Há alguns dias, um relatório da European Leadership
Network (ELN) revelou vários incidentes aéreos entre Rússia e Estados Unidos
nos últimos meses, desde o incremento das graves tensões envolvendo a Ucrânia.
Segundo a organização, bombardeios russos
realizaram, no início de setembro, exercícios militares nas proximidades da
costa canadense, mas sem violar o espaço aéreo do vizinho Estados Unidos.
Psaki também comentou os planos do ministério russo
da Defesa, publicados nesta quinta-feira pela imprensa, que revelam que Moscou
planeja manter uma maior presença militar no Atlântico e no Pacífico, incluindo
o Caribe e o Golfo do México, em águas internacionais próximas aos Estados
Unidos.
"Estimamos que no momento, em termos de
segurança, tal atividade militar não se justifica (...), não nos parece
necessária".
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