
O ato da reinauguração da praça coincidiu
igualmente com a comemoração do dia das mulheres guineenses, 30 de Janeiro,
data da morte da combatente Titina Silá no rio Farim, em 1973, enquanto
chefiava uma delegação da guerrilha do PAIGC rumo a Conakry para assistir às
cerimónias fúnebres de Amílcar Cabral, assassinado 10 dias antes na mesma
cidade.
Titina Silá, fora morta por uma patrulha
de fuzileiros portugueses, que atacara a canoa em que se seguia o grupo dos
guerrilheiros.

Durante a cerimónia, o chefe de Estado
cumprimentou a filha da heroína Titina Silá, Eva Silá Nandigna, e qualificou-a
de “mulher dedicada e competente” que foi sua secretária pessoal enquanto
exercia as funções do presidente da Câmara Municipal de Bissau.
A título de exemplo, citou a rainha
Okinka Pampa de Bubaque (região de Bolama), as combatentes, Canhe Na N´Tungué,
Teresa Badinca, Titina Silá, Francisca Pereira, Teodora Inácia Gomes e Cármen
Pereira. Referiu ao inconformismo das mulheres guineenses não obstante às
fortes barreiras sociais que obstaculizam a sua plena emancipação.
“É preciso fazer mais, muito mais. A
paridade homem e mulher nas esferas de decisão, não é um favor, nem deve
constituir uma meta. É uma etapa porque as mulheres, por serem maioria, em
termos populacionais, devem estar maioritariamente representadas nos órgãos de
decisão”, assinalou o Presidente da República.

Afirmou que a mulher guineense
compreende que não pode e nem deve ser ajudada gratuitamente, por isso deve
esforçar-se para a sua emancipação quer no campo académico, económico, quer na
esfera social e cultural.Com Odemocrata
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