O Ministério da Educação Nacional em
parceria com a Rede de Campanha da Educação para Todos (RECEPT-GB), promoveu,
23 de Março, uma conferência para sensibilização e mobilização de mais recursos
a favor da educação para todos na Guiné-Bissau. O evento decorreu numa das
salas de reunião do Palácio do governo.
A cerimónia contou com a presença dos
parceiros de educação nomeadamente do representante do sistema das Nações
Unidas, dos sindicatos dos professores, da associação dos pais e encarregados
de educação, dos estudantes e das organizações da sociedade civil.
A ministra da Educação Nacional, Maria
Odete Costa, afirmou durante o acto que o governo da Guiné-Bissau colocou a
educação como um sector estratégico de promoção de desenvolvimento económico,
social e cultural na medida em que é sector de produção de conhecimentos por
vocação e natureza.
Segundo a governante, o sector educativo
é o mais habilitado para educar, instruir, formar e reafectar recursos humanos
de modo a criar novas oportunidades e garantir a qualidade de vida dos cidadãos
com vista a um desenvolvimento sustentado.
A titular de pelouro da Educação
assegurou que no mundo em que o conhecimento tornou-se por força da
globalização, o mais importante factor que ampara a competitividade e o
crescimento económico, tornou-se igualmente imperioso que a Guiné-Bissau se
faça dotar de um sistema do ensino e formação baseados em critérios não só de
uma educação alargada a todos os cidadãos, mas que essa educação seja também de
qualidade e de excelência.
“Hoje ao abordar-se a questão holística
da educação a linha é também na ideia holística da escola que nos aponta para
uma instituição onde a criança e o adolescente têm um registo, tenham acesso a
água potável, a um centro de saúde, a vacina ou seja a uma assistência médica e
medicamentosa, a uma refeição quente por dia e a oportunidade de se formar para
vida activa” notou.
A ministra advertiu que diante dos
desafios do desenvolvimento do milénio deve ser observado a educação para todos
como um grande desafio, o também desafio do governo neste caso do Ministério da
Educação congregar as forças, criar sinergias e rentabilizar recursos
existentes.
O presidente da Rede da Campanha da
Educação para Todos, Vença Mendes, defendeu na sua comunicação que se pretende
com a conferência mobilizar fundos para o sector da educação porque o orçamento
destinado ao Ministério da Educação é insignificante e não permite fazer face
aos desafios do referido Ministério.
“Como sabemos, em qualquer parte do
mundo a educação é igual ao investimento e se o país não investir pela educação
não pode pensar em ter uma educação de qualidade, é nesta perspectiva que
estamos a organizar esta conferência para mobilização de mais fundos para este
sector” contou.
De recordar que a Rede da Campanha da
Educação para Todos foi criada em 2006 e conta com vinte e cinco organizações
da sociedade civil. Com Odemocrata
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