O Primeiro-Ministro Domingos Simões
Pereira, aproveitou a sua visita privada a Portugal para se encontrar com a
Comunidade Guineense residente nesse país.
O encontro realizou-se na tarde de ontem
(18 de Abril), no Instituto Superior de Gestão de Lisboa, e pretendia sobretudo
dar conta dos primeiros meses de governação do novo elenco governativo, das
principais realizações e dificuldades, da Mesa Redonda de Bruxelas. E
enquadra-se num conjunto de iniciativas levadas a cabo pelo Governo para
garantir a participação e inclusão da sociedade civil e da diáspora.
Num auditório completamente cheio, as
actividades deram início às 16h, com a actuação de alguns artistas,
nomeadamente da Karina Gomes e dos Netos di Gumbé, e da projecção de um vídeo
sobre o país, intitulado “Uma Nova Cara da Guiné-Bissau”.
À sua chegada, o Primeiro-Ministro e
comitiva, foram recebidos com imensos aplausos, muitas saudações, seguido de um
momento solene ao entoar o Hino Nacional “Esta é a Nossa Pátria Bem-amada”.
A mesa de convidados foi preenchida pelo
Primeiro-Ministro, pelo Deputado para a Diáspora Iafai Sani, pelo Encarregado
de Negócios da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal Mbala Fernandes, pelos
Deputados Botche Candé e Gabriel Só, pelo PCA do Grupo Lusófona Manuel Damásio
e pela Antiga Combatente Tchambú Djassi.
A primeira intervenção coube ao
anfitrião do espaço, o PCA do Grupo Lusófona Manuel Damásio, seguido do
Encarregado de Negócios da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal Mbala
Fernandes, que fez uma breve análise da situação dos emigrantes em Portugal,
desde a situação dos estudantes, doentes evacuados, casos de violência
doméstica, a troca da carta de condução e a coabitação entre as várias
Associações Guineenses e a comunidade em Portugal.
Na sua intervenção Domingos Simões
Pereira agradeceu a forte presença dos guineenses e dos amigos da Guiné-Bissau.
Num discurso envolvente, salientou que todos juntos “estamos aqui para dar uma
nova oportunidade à Guiné… queremos um país diferente e positivo, com orgulho
no que construiu e nos seus filhos”.
Ao falar da estratégia do governo,
afirmou que “em 2025 queremos uma Guiné-Bissau onde «sol na iardi»… «Tera
Ranka» significa que temos que fechar o ciclo vicioso de subdesenvolvimento e
pobreza, e passar para um ciclo virtuoso”.
Continuou afirmando que “na preparação
para a mesa redonda juntamos todos num retiro, para reunir elementos sobre como
construir uma Guiné-Bissau positiva. Reunimos com a Comunidade Internacional
para dizer duas coisas: 1. Que iríamos fazer um documento estratégico para o
país e não um documento apenas para a mesa redonda e 2. Para falar sobre a
nossa Biodiversidade”.
Disse ainda que durante a mesa redonda
estiveram presentes 70 países, dos quais 45 intervieram e mostraram a sua
disponibilidade em ajudar e destes 35 deles utilizaram a expressão «Tera
Ranka». Salientou ainda que mais importante que os 1,5 mil milhões prometidos
pelos parceiros, foi a retoma de cooperação com vários países que haviam
interrompido as suas parcerias com o país.
Num breve balanço à governação, “nos
primeiros meses executamos o Programa de Urgência, estamos a cumprir o Programa
de Contingência e com a recente promessa da comunidade internacional, iniciamos
o nosso Programa de Desenvolvimento”. Convocou aliás todos os guineenses a trabalharem
para esse desenvolvimento.
Dedicou também especial atenção à
diáspora, falando do novo portal do Governo e dos vários projectos em andamento
para reaproximar a diáspora ao país.
Falou também nos melhoramentos previstos
para várias embaixadas, começando por um primeiro grupo, das Embaixadas de
Dakar, Lisboa, Bruxelas e Nova Iorque.
Após a intervenção do Primeiro-Ministro,
abriu-se um espaço de Debate/Intercâmbio com intervenções dos líderes de várias
associações e de vários presentes. Nesse intercâmbio foi possível aos
emigrantes colocarem várias das suas preocupações e ouvir por parte do chefe do
executivo guineense as acções já desenvolvidas, para a resolução de algumas
dessas preocupações, assim como anotar outras situações para levar ao seu
elenco governativo.
O encontro terminou sob o som do Hino
Nacional e saudações como “Viva Guiné-Bissau, Viva Unidade Nacional”.
//DSP
É um acontecimento.penco eu vai dar a todos Guinéenses de oportunidade não só de pensar o seu país mas também de dar o seu contributo para Desenvolvimento do país .que DEUS continua Abencoar.todos Governantes e País.
ResponderEliminarEdson Sousa Robalo O problema não é só encontrar somente com eles mas sim atender os seus pedidos.
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