Por, Dr. Eduardo
Monteiro ( Dadusco)
Caso visita do rei de Marrocos a Guiné-Bissau, só pode ser considerada prestigiante no novo contexto em que vive o país.
Esta visita era tão necessária quão importante sobe ponto de vista diplomático, nova imagem da Guiné-Bissau, como também, um grande teste ao nosso patriotismo.
Sentimos a clara e grande envolvência em torno da mãe pátria de todos dentro e fora do país o que é alavancador.
Mais
importantes que as bandeiras, são acordos assinados e espera-se as suas
implementações a curto prazo. Devemos recordar que Marrocos já formou muitos
jovens quadros guineenses em diversos domínios que podem ser importantes elos
de ligações entre os dois países.
Ora,
a já debatida questão da bandeira de Marrocos onde está colocada a nossa e onde
está de Marrocos, criou polémica no país e na Diáspora a volta do mesmo. Muito
sinceramente, gostei da grande envolvência de muitos num debate de opiniões,
altamente cívico “sim coba mal” sem dúvida, subimos de patamar, por isso, a
nossa cidadania está de parabéns.
Questão
das posições das bandeiras. Devo tecer algumas considerações e a minha visão
sobre o mesmo. Se não vejamos, a atitude da S Excelência o Sr. Presidente da
República, agiu para a além das regras do protocolo internacional,
prestigiou-nos o nosso consuetudinário ou seja, foi buscar o que nos é africano
no geral e em particular puramente guineense" a tradição". Apesar de,
enquanto Estado devia ou deve haver um suporte legal, a lei , decreto Lei ou um
despacho Presidencial.
A
hospitalidade guineense quando recebe o seu hóspede é capaz de tudo fazer, para
que o mesmo se sinta o melhor tratado.
Ora,
o debate havido em torno da questão das bandeiras de Marrocos e da Guiné
Bissau, hasteadas como foram em posição inversa do que é normal e se esperava,
explica-se tão simplesmente que a sua Excelência ao convidar o soberano de
Marrocos para uma visita de capital importância para a Guiné positiva, teve a
nobre atitude de se reportar as nossas profundas tradições do guineense.
Sabemos
que o guineense quando recebe o seu amigo ou outro na sua casa é capaz de
dormir no chão dispensa-lo a única cama que tem e faz tudo, mas tudo para
melhor tratar esse amigo, capaz de endividar para que ele se sinta muito bem
tratado.
A
sua Excelência o Sr. Presidente da República, Dr. Mário Vaz, tendo a literal
consciência da ausência de Palácios, Castelos ou grandes prédios histórico a
semelhança de outros países, isso porque, estamos a falar da nossa Guiné, onde
pouco ou nada fizeram durante o período colonial a luz das outras colónias como
Angola, Moçambique, Macau etc., também durante 40 anos nada erguemos neste
sentido.
Reportando
a nossa tradição de melhor acolher, Presidente decide entregar soberanamente ao
seu hóspede o seu Palácio, consequentemente o território onde se encontra o
Palácio por 3 dias.
O
palácio e o território passaram a ser soberanamente do seu hóspede ou seja
território de Marrocos. Assim sendo, “ Palácio do Rei de Marrocos” por 3 dias,
onde está o gaffe?
É
evidente, sendo o Palácio entregue pela cerimónia protocolar ao Rei é
território de Marrocos, tal como, quando se concede terreno as embaixadas para
construir as suas representações. É óbvio, que as duas bandeiras durante três
dias estão corretas sem qualquer incidente de lesa Soberania Nacional.
Presidente
está de parabéns pela humilde, nobre atitude de se retirar segundo consta para
a residência de pedra, cumprindo o seu papel de boa imagem diplomática e de
árbitro que dele tanto se espera, o governo que tudo fez para requalificar a
tempo a praça e a cidade dando a boa imagem a nossa cidade sem qual não era possível.
Nota:
Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles
expressas.
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.