domingo, 31 de maio de 2015

A Visita do rei de Marrocos é prestigiante no novo contexto em que vive na Guiné-Bissau

Por, Dr. Eduardo Monteiro (Dadusco)

Caso visita do rei de Marrocos a Guiné-Bissau, só pode ser considerada prestigiante no novo contexto em que vive o país.
Esta visita era tão necessária quão importante sobe ponto de vista diplomático, nova imagem da Guiné-Bissau, como também, um grande teste ao nosso patriotismo.
Sentimos a clara e grande envolvência em torno da mãe pátria de todos dentro e fora do país o que é alavancador.

Mais importantes que as bandeiras, são acordos assinados e espera-se as suas implementações a curto prazo. Devemos recordar que Marrocos já formou muitos jovens quadros guineenses em diversos domínios que podem ser importantes elos de ligações entre os dois países.

Ora, a já debatida questão da bandeira de Marrocos onde está colocada a nossa e onde está de Marrocos, criou polémica no país e na Diáspora a volta do mesmo. Muito sinceramente, gostei da grande envolvência de muitos num debate de opiniões, altamente cívico “sim coba mal” sem dúvida, subimos de patamar, por isso, a nossa cidadania está de parabéns.

Questão das posições das bandeiras. Devo tecer algumas considerações e a minha visão sobre o mesmo. Se não vejamos, a atitude da S Excelência o Sr. Presidente da República, agiu para a além das regras do protocolo internacional, prestigiou-nos o nosso consuetudinário ou seja, foi buscar o que nos é africano no geral e em particular puramente guineense" a tradição". Apesar de, enquanto Estado devia ou deve haver um suporte legal, a lei , decreto Lei ou um despacho Presidencial.

A hospitalidade guineense quando recebe o seu hóspede é capaz de tudo fazer, para que o mesmo se sinta o melhor tratado.

Ora, o debate havido em torno da questão das bandeiras de Marrocos e da Guiné Bissau, hasteadas como foram em posição inversa do que é normal e se esperava, explica-se tão simplesmente que a sua Excelência ao convidar o soberano de Marrocos para uma visita de capital importância para a Guiné positiva, teve a nobre atitude de se reportar as nossas profundas tradições do guineense.

Sabemos que o guineense quando recebe o seu amigo ou outro na sua casa é capaz de dormir no chão dispensa-lo a única cama que tem e faz tudo, mas tudo para melhor tratar esse amigo, capaz de endividar para que ele se sinta muito bem tratado.

A sua Excelência o Sr. Presidente da República, Dr. Mário Vaz, tendo a literal consciência da ausência de Palácios, Castelos ou grandes prédios histórico a semelhança de outros países, isso porque, estamos a falar da nossa Guiné, onde pouco ou nada fizeram durante o período colonial a luz das outras colónias como Angola, Moçambique, Macau etc., também durante 40 anos nada erguemos neste sentido.

Reportando a nossa tradição de melhor acolher, Presidente decide entregar soberanamente ao seu hóspede o seu Palácio, consequentemente o território onde se encontra o Palácio por 3 dias.

O palácio e o território passaram a ser soberanamente do seu hóspede ou seja território de Marrocos. Assim sendo, “ Palácio do Rei de Marrocos” por 3 dias, onde está o gaffe?

É evidente, sendo o Palácio entregue pela cerimónia protocolar ao Rei é território de Marrocos, tal como, quando se concede terreno as embaixadas para construir as suas representações. É óbvio, que as duas bandeiras durante três dias estão corretas sem qualquer incidente de lesa Soberania Nacional.

Presidente está de parabéns pela humilde, nobre atitude de se retirar segundo consta para a residência de pedra, cumprindo o seu papel de boa imagem diplomática e de árbitro que dele tanto se espera, o governo que tudo fez para requalificar a tempo a praça e a cidade dando a boa imagem a nossa cidade sem qual não era possível.


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