O ministro dos Negócios Estrangeiros
guineense, Mário Lopes da Rosa, considerou de "histórica" a visita de
três dias que o Rei do Marrocos concluiu no sábado ao país com assinatura de
acordos e apoios às diversas instituições do Estado.
Mohamed VI visitou Bissau entre
quinta-feira e sábado, tendo assinado com o Governo guineense 16 acordos e
convenções, ofereceu mais de quatro milhões de doses de vacinas para animais e
mais de 12 toneladas de medicamentos para o principal hospital do país.
A ministra da Saúde Publica, Valentina
Mendes agradeceu a ajuda do rei marroquino, salientando que o Hospital Simão
Mendes "tem medicamentos para muitas doenças" e para um "longo
período".
Mohamed VI também ofereceu equipamentos
hospitalares ao Simão Mendes, médicos marroquinos fizeram operações cirúrgicas
gratuitas em doentes guineenses e o monarca disponibilizou-se ainda para que o
seu país passe a receber pacientes oriundos da Guiné-Bissau nos hospitais do
seu reino.
Técnicos marroquinos repararam o bloco
operatório do Simão Mendes, instituição, alias, visitada por Mohamed VI que
também ofereceu oito grupos eletrogéneos para a central elétrica de Bissau.
Para a ministra guineense da Saúde, a
abertura de Marrocos para receção aos "doentes vindos de Bissau é dos
principais ganhos" da visita de Mohamed VI à Guiné-Bissau.
Atualmente os doentes guineenses que
necessitarem de tratamentos especializados são enviados para Portugal com qual
Bissau tem um acordo nesse domínio.
Para o chefe da diplomacia guineense, a
visita do monarca marroquino a Bissau "além de histórica vai permitir
relançar a cooperação" entre os dois países em todos os domínios.
Mário Lopes da Rosa lembrou que
Guiné-Bissau e Marrocos "sempre estiveram lado a lado" desde os anos
60 quando o país lusófono iniciou o processo pela sua autodeterminação através
de uma luta armada.
//Intelectuais Balantas na Diáspora/
Lusa
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