domingo, 31 de maio de 2015

Guiné-Bissau, o ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Mário Lopes da Rosa, considerou de "histórica" a visita de três dias que o Rei do Marrocos

O ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Mário Lopes da Rosa, considerou de "histórica" a visita de três dias que o Rei do Marrocos concluiu no sábado ao país com assinatura de acordos e apoios às diversas instituições do Estado.

Mohamed VI visitou Bissau entre quinta-feira e sábado, tendo assinado com o Governo guineense 16 acordos e convenções, ofereceu mais de quatro milhões de doses de vacinas para animais e mais de 12 toneladas de medicamentos para o principal hospital do país.

A ministra da Saúde Publica, Valentina Mendes agradeceu a ajuda do rei marroquino, salientando que o Hospital Simão Mendes "tem medicamentos para muitas doenças" e para um "longo período".

Mohamed VI também ofereceu equipamentos hospitalares ao Simão Mendes, médicos marroquinos fizeram operações cirúrgicas gratuitas em doentes guineenses e o monarca disponibilizou-se ainda para que o seu país passe a receber pacientes oriundos da Guiné-Bissau nos hospitais do seu reino.

Técnicos marroquinos repararam o bloco operatório do Simão Mendes, instituição, alias, visitada por Mohamed VI que também ofereceu oito grupos eletrogéneos para a central elétrica de Bissau.

Para a ministra guineense da Saúde, a abertura de Marrocos para receção aos "doentes vindos de Bissau é dos principais ganhos" da visita de Mohamed VI à Guiné-Bissau.

Atualmente os doentes guineenses que necessitarem de tratamentos especializados são enviados para Portugal com qual Bissau tem um acordo nesse domínio.

Para o chefe da diplomacia guineense, a visita do monarca marroquino a Bissau "além de histórica vai permitir relançar a cooperação" entre os dois países em todos os domínios.

Mário Lopes da Rosa lembrou que Guiné-Bissau e Marrocos "sempre estiveram lado a lado" desde os anos 60 quando o país lusófono iniciou o processo pela sua autodeterminação através de uma luta armada.


//Intelectuais Balantas na Diáspora/ Lusa

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