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Em declarações à Agência de Notícias da
Guiné-Bissau, Aliu Seidi disse que em 2014, a Bissau Link cobrava três milhões
de francos cfa aos importadores por cada contentor de sumo.
“Hoje, o mesmo contentor é pago por
cerca de quatro milhões de Francos Cfa”, acrescentou Seide que questiona este
aumento.
Bissau Link é a empresa criada pelo
governo e que se encarrega da fixação das taxas aduaneiras a pagar pelas
mercadorias importadas.
Aliu Seidi informou que somente três
produtos foram isentos de taxas na empresa Bissau Link, nomeadamente, a
farinha, o arroz e açúcar.
Num inquérito feito pela ANG sobre a
evolução dos preços, apurou-se que 50 quilogramas de arroz que custava 15.500
mil francos subiu para 16.500FCA, o açúcar saiu de 21.500FCA,para 23.500 cada
saco e o óleo alimentar de 5litros que estava a 14.500fcfa cada caixa aumentou
para 15.500CFA e o de 25 litros que custava no ano anterior 15.500 passou para
17.500 CFA.
O Presidente dos Retalhistas disse ter
solicitado, mas sem sucesso, um encontro com os ministros da Economia e
Finanças, do Comercio e a Associação dos Consumidores, para juntos poderem
encontrar uma solução sobre o problema.
“Os retalhistas dependem dos
importadores quanto ao aumento ou a diminuição dos preços dos produtos nos
mercados. Eles também dependem das taxas e impostos cobrados pelo Estado”,
esclareceu o Presidente dos Retalhistas.
Seidi considera de elevado os custos dos
impostos e cobranças que são efectuadas aos retalhistas, desde o pagamento das
senhas nos mercados cobrado pela Câmara Municipal às taxas de rendimento das
finanças cobrados aos proprietários de terrenos e outros.
//ANG
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