O encontro entre o Governo e o Sindicato
Democrático dos Professores (SINDEPROF) que tinha por objectivo encontrar
solução para a desconvocação da greve dos professores que hoje se iniciou
terminou sem qualquer acordo.
A
saída do encontro, o presidente do SINDEPROF, Laureano Pereira da Costa disse
que o fracasso das negociações se deve ao facto de o governo não ter sido capaz
de determinar uma data para o pagamento dos salários em atraso.
Os professores reivindicam a pagamento
de 12 meses de diuturnidade, três meses de salários aos chamados professores de
novo ingresso e dois meses aos docentes contratados.
“Caso contrário os professores irão
continuar a participar na campanha de comercialização da campanha de caju”,
ironizou o sindicalista parafraseando a ministra da Educação.
A ministra Odete da Costa Semedo terá
acusado na semana passada aos docentes de terem escolhido este período para
decretar greves, para poderem se empenhar na campanha de comercialização da castanha
de caju, em curso no país.
Os professores não gostaram dessas
declarações da ministra, por isso voltaram a carga nas reivindicações.
A greve decretada pelo SINDEPROF não
conta com a participação da maioria de professores filiada noutro sindicato de
professores, o SINAPROF.
Contudo, Laureano da Costa disse que o
primeiro dia de greve registou uma adesão de 80 por cento. A greve deve
decorrer durante três dias.
//ANG
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.