terça-feira, 2 de junho de 2015

O encontro entre o Governo da Guiné-Bissau e o Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) terminado sem acordo

O encontro entre o Governo e o Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) que tinha por objectivo encontrar solução para a desconvocação da greve dos professores que hoje se iniciou terminou sem qualquer acordo.

 A saída do encontro, o presidente do SINDEPROF, Laureano Pereira da Costa disse que o fracasso das negociações se deve ao facto de o governo não ter sido capaz de determinar uma data para o pagamento dos salários em atraso.

Os professores reivindicam a pagamento de 12 meses de diuturnidade, três meses de salários aos chamados professores de novo ingresso e dois meses aos docentes contratados.

“Caso contrário os professores irão continuar a participar na campanha de comercialização da campanha de caju”, ironizou o sindicalista parafraseando a ministra da Educação.

A ministra Odete da Costa Semedo terá acusado na semana passada aos docentes de terem escolhido este período para decretar greves, para poderem se empenhar na campanha de comercialização da castanha de caju, em curso no país.

Os professores não gostaram dessas declarações da ministra, por isso voltaram a carga nas reivindicações.

A greve decretada pelo SINDEPROF não conta com a participação da maioria de professores filiada noutro sindicato de professores, o SINAPROF.

Contudo, Laureano da Costa disse que o primeiro dia de greve registou uma adesão de 80 por cento. A greve deve decorrer durante três dias.


//ANG

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