quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Guiné-Bissau, um país num destino incerto sem desarmar/reformar o PAIGC

Guiné-Bissau é um país cujo os políticos e os dirigentes só sabem fabricar problemas e não se importam de como estamos a ser vistos nem do que estamos a perder.

O novo Primeiro - Ministro empossado a mais de uma semana, Baciro Djá, não tem espaço de descanso perante os contactos apertados de encontrar elementos para formar a equipa do seu executivo.

E como todos sabem, o PRS é considerado o fiel da balança e aposta única nesse jogo desfavorável aos ventos de segurança e de contra - marés fortes. As tristes jogadas de interesse abalam a compreensão dos renovadores, a reunião do conselho nacional que devia aclarar de forma legal o posicionamento do partido, tem andado em balda e a somar adiamentos contínuos...

Outra vez, não há conselho nacional que devia decorrer hoje 02 de Setembro, o que não falta é, as reuniões secretas e as negociações obscuras.

Domingos Simões Pereira não desarma e vai sempre seguindo as vias possíveis de ver reposto ao que outrora estava conforme os estatutos do partido PAIGC e da constituição da república. Sem abrandar os contactos com o fiel da balança (PRS) e de gerir a desordem interna e permanente dos libertadores, para não dar por mole e de cair na vala preparada para a sua morte politica.

Mas... Ao que tudo indica, a composição do governo deverá ser conhecido em breve e de forma surpreendente ao que muitos estão a espera.

Contudo, já que mais uma vez, o destino politico da Guiné-Bissau, a historia desse mandato, está desenhado dessa maneira e a ser orientado desse jeito, não existe outra saída a não ser tentar até o impossível para aguentar mais uma fragilizada legislatura sujeita a muitos sobressaltos, tensões frequentes que resultará só em gerir problemas para o resto de anos que faltam para termino do período governativo.

Um período que infelizmente o povo guineense vai ser forçado outra vez de aturar dor e sofrimento, enquanto os que dirigem no momento fazem de tudo para evitar eleições antecipadas, se é que a temperatura politica e as emoções dos políticos assim vier a permitir.


Dá vergonha ser político e triste ser governante na Guiné-Bissau! Com rispito

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