Esta segunda-feira começou efectivamente
o ano lectivo na Guiné-Bissau. Neste mesmo dia arrancou uma greve geral de 30
dias, convocada pelo Sindeprof. O sindicato apela o Governo a cumprir com o
memorando assinado em Junho que previa o pagamento de vários meses de subsídios
e salários em atraso.
O ano lectivo nas escolas públicas da
Guiné-Bissau começou esta segunda-feira, no mesmo dia em que o Sindicato
Democrático dos Professores Guineenses (Sindeprof) decidiu dar início uma greve
geral de 30 dias.
A greve é, segundo o sindicato, a uma
única forma encontrada para levar o Governo a cumprir com um memorando assinado
em Junho que previa o pagamento de vários meses de subsídios e salários em
atraso. O documento foi assinado pelo executivo liderado por Domingos Simões
Pereira, entretanto demitido pelo Presidente José Mário Vaz.
Laureano Pereira, presidente do
Sindeprof, não compreende o incumprimento do executivo e não aceita a
“desculpa” de falta de verbas. O representante do Sindicato Democrático dos
Professores Guineenses não entende como é que o Governo não tem dinheiro para
pagar mil francos CFA de um subsídio mensal a cada professor, quando paga três milhões
de francos CFA, como subsídio de representação, a cada um dos seus membros.
A paralisação foi convocada pelo
Sindeprof mas é contestada pelo Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof),
que considera a greve inoportuna, visto que um novo Governo acabou de entrar em
funções.
De acordo com o nosso correspondente em
Bissau, Mussá Baldé, apesar da greve várias escolas públicas da capital do país
funcionaram normalmente no período da manhã desta segunda-feira. Com RFI
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