O Governo da Guiné-Bissau e o Banco
Mundial analisaram hoje os mecanismos do relançamento de programas daquela
instituição financeira mundial no país, interrompidas há dois meses por causa
da queda do executivo de Domingos Simões Pereira.
Falando aos jornalistas depois do encontro,
o ministro da Economia e Finanças disse que discutiram entre outros, os projectos
apoiados por esta organização de Breten Woods nas áreas de energia sobretudo na
aquisição de combustíveis para a Empresa de Electricidade e Aguas da
Guiné-Bissau.
Geraldo Martins disse que o segundo
ponto tem a ver com os projectos de reengajamento mútuo em relação aos
compromissos assumidos com os parceiros durante a Mesa Redonda de Bruxelas onde
este se comprometeu em apoiar o país com um valor a rondar os 150 milhões de
dólares.
Informou que o terceiro ponto é um
financiamento inovador criado recentemente pelo Banco Mundial e de que a
Guiné-Bissau deverá ser o primeiro beneficiário.
O ministro das Finanças informou ainda
que discutiram igualmente com o Banco Mundial um financiamento com duração de
três anos para as áreas pré-seleccionadas, tais como a energia, educação, transportes,
investimentos no Porto de Bissau e outras infra-estruturas num valor que oscila
entre 45 à 50 milhões de dólares.
Falando do financiamento para aquisição
de cabos de conecção a partir da Barragem de Caleta, na vizinha Guiné-Conacri,
o ministro da Economia e Finanças adiantou que o financiamento em causa entra
no pacote dos compromissos da Mesa Redonda e já foi aprovado, salientando que
já é um dado adquirido.
Na reunião participaram, além da
Directora do Banco Mundial para as operações na Guiné-Bissau, Luise Courd, os
ministros da Educação, Energia, Saúde e o Secretário de Estado dos Transportes
e Comunicações.
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