“Nós queremos que tudo quanto conquistarmos nesta luta pertença ao nosso povo e temos que fazer o máximo para criar uma tal organização que mesmo que alguns de nós queiram desviar as conquistas da luta heróica e glorioso do nosso povo para os seus interesses, o nosso povo não deixe. Isso é muito importante.” – AMILCAR LOPES CABRAL
Anos di PAIGC que dana terra (Guiné-Bissau), anos també que na Cmpul = somos nos militantes de PAIGC, apos “ Amílcar Lopes Cabral”, que destruiu a essência da existência e orgulho da Guiné-Bissau. Creio que seremos nos responsável para consertar aquilo que temos vindo a destruir no país… - Domingos Simões PereiraAmílcar Cabral, não deve ser Reduzido unilateralmente como fundador e Líder do PAIGC, o seu reconhecimento é uma obra nacional, e com dimensão Africana.Os Sucessivos Líderes desde Grande Partido estão ainda manietados numa visão reduzida de CABRAL como a propriedade Privada do PAIGC, descarrilando do binário e esquecendo esta dimensão Nacional e Africano do Cabral.Acho que PAIGC e seus Líderes devem perceber que Cabral, é Cidadão Guineense acima de tudo, e as suas obras durante a Luta para Libertação Total de Território da Guiné e Cabo-verde é obra de todos Guineenses e Cabo-verdianos, assim a Historia nos obriga. Este postulado NUNCA pode ser apropriado reduzido para fins eleitoralista e só. Deve ser posta na Prática, em benefício do POVO como Cabral sempre acreditou e morreu com a mesma convicção. Se este propósito não for atingido com PAIGC, como parece temos vindo a perceber de uns tempos para cá, será com qualquer outra formação Política que assim o entender.Dito isso, ate hoje em Cabo verde, Cabral é, e continua ser Fundador da nação, filosofado tanto no MPD como no PAICV (que nem é PAIGC).Acho que é hora dos Líderes de PAIGC na Guiné perceber que a Obra de Cabral é um Património Nacional, Africano e Mundial ate. PAIGC deve estar preparado que qualquer outro Partido na Guiné é LIVRE de Citar e Usar obra de Cabral como a sua base Ideológica, sem nenhuma surpresa. Hoje como nunca é preciso voltar atras e recuperar valores que ELE incutia na Zona Libertada, valores sobre a Unidade e Luta que levou o Progresso e vitoria na sua luta para Libertação da Guiné-Cabo-verde, estes valores nunca foram só para "Libertação ou supremacia do PAIGC", que isso seja bem Claro. MUITO OBRIGADO DIDINHO, Desculpem se ferir...mas esta é a minha opinião como Cidadão.- James Wilbonh FloraEu tenho perguntado para quê tantas consultas, se no final do dia as declarações da CEDEAO, UA, UE e da ONU acabam sempre da mesma maneira: "compete aos guineenses resolverem a situação"?A ser verdade essas afirmações, então para quê tantas romarias à cidade de Bissau?Acho que já chegou a hora de criarmos as condições internas necessárias para um verdadeiro e honesto diálogo nacional. Mas, também (para alguns) é sempre desejável falar por intermédio da comunidade internacional porque ela, sob o disfarce do manto diplomático, nunca sabe onde estão os verdadeiros problemas e/ou entraves. Pior ainda: vão para o país com o preconceito de já saberem onde está o problema e quem é o culpado. Bem, talvez seja necessário desenvolver mesmo um "Case Study", mas feito com rigor e tendo o povo como o principal interlocutor.A minha impressão é que estas organizações já estão reconhecidamente cansadas dos problemas de um país que não tem sabido oferecer nada em troco, para além de instabilidade e mais instabilidade, mesmo depois de os “militares” terem tomado um decisão calculada de ficarem nos seus quartéis.A mesma comunidade internacional, tal como o povo guineense, também tinha acreditado na solvência do problema se ele tivesse dependido apenas dos políticos. Infelizmente, assim não aconteceu apesar da aposta da CI. E agora, essa mesma CI sofre daquilo que é conhecido por “buyers’ remorse” (remorso de comprador), um conceito que nasceu a partir da teoria da Dissonância Cognitiva.Mas, infelizmente para a comunidade internacional, o negócio está fechado. A Guiné-Bissau é um problema para todos. Mas, não basta querer dar a impressão de tentar ajudar. Aliás, foi isso de “fingir” fazer que conduziu a Guiné-Bissau para este beco sem saída.No final do dia, a culpa será sempre da Guiné-Bissau, um país onde o egoísmo político e individual ultrapassa de longe quaisquer outras aspirações nacionais.
Será difícil compreender que a corrupção tem a sua sustentabilidade na instabilidade governativa? Portanto, haverá sempre aqueles que rezam todos os dias para que não haja a paz social e estabilidade governativa... Porque só assim conseguem continuar no poder e sugar tudo o que lhes aparece pela frente. – Umaro Djau
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Guiné OOOH Guiné...Nundé k bu na Bai?????
ResponderEliminarPor, James Wilbonh Flora
Havia convicção incutida na opinião publica desde primordiais da independência, pelo Partido no poder, do que o Líder do PAIGC, nunca podia ser um BALANTA. Receio era tanto que estes (balantas) estivesse no Poder, nenhuma etnia iria mandar mais na Guiné. Porque?
1. São em Maioria
2. Ousados (referendo o seu maior numero nas FARP)
3. Quando dizem sim/não é assim até morrer.
Pois bem foi assim que começou a Guerra fria na Guiné e Cabo-verde. Este medo veio desde Zonas Libertadas, pois lá toda gente sabia quem era quem.
Já em Bissau, a primeira consequência deste receio, foi a Morte do Camarada Francisco Mendes, mantido sempre no Segundo plano, enquanto Luís Cabral estivesse a Frente do Partido. Tchico Té era meio Balanta e meio Pepel, mas mais para Balanta, ele era de NTCHUDÉ e nós quando éramos Jovens ele vinha aí a noite das matas, foi assim que o conheci (Si Tchur Tocadu Tambe na Ritual Balanta na NTCHUDÉ) . Foi uma da razões também do seu assassino, pois ele tinha ideias fixas e difícil de corromper.
Se como o Plano era de fazer Golpe de estado 14 de Novembro contra Cabo Verdiano, com o derrube de Luis Cabral, quem era a seguir, era claro o Tchico Té, pois não pode funcionar assim, por isso Tchico té tinha que ir Primeiro. Pronto lá se foi o Comandante e logo a seguir veio o tal 14 de Novembro.
Motivos que foram vendidos para dar 14 Novembro foram vários, mas Top Secret motivação é a mesma que veio a revelar-se depois. Mas insistentemente o Balanta continuava a não poder Liderar o PAIGC se não vejam.
Paulo Correia ficou vice- Presidente, (vou tentar resumir) depois de 14 de Novembro ou seja no mesmo plano do Tchico Té, um Balanta, se alguma coisa acontecesse ao Nino, era ele a subir, mas isso não podia ser “pimba.”...
Para tal em 86, veio a tal vergonhosa INVENTONA de 17 de Out. que deu o que todos sabemos. Foram o Comandante Paulo Correia e DR Viriato Pã este último o “adversário étnico” mais temido no exterior na altura pelo PAIGC, foi convidado de propósito para PGR para ser eliminado da mesma sentada com os outros.
Kumba Ialá que não era um Burro qualquer, percebeu-se do esquema, (todos sabemos que Kumba era ambicioso de um dia ser Líder do PAIGC) aproveitando do Multipartidarismo, ele com outros dissidentes do PAIGC fundaram o PRS(mas atenção o Kumba morreu como militante do PAIGC, sempre disse).
Com o PRS, o PAIGC ficou sem preocupações dos Balantas, mas as suas intrigas e Guerra de poder continuou. Tanto que viraram as baterias para os Balantas que estavam nos Quartéis.
Ou seja os políticos Do PAIGC, que ambicionavam a subir ao poder, tinham que investir no CMCFA para dar um Golpe de Estado, mesmo no regime democrático.
Desta maneira detinham o poder na mesma e nomes dos Militares (maioria Balantas) eram MACHUCADO na praça publica. E o grave era que os insultos que se seguiam não eram só pessoais mas sim extensivos a toda etnia, que na opinião publica passou injustamente ser o mau da fita por muitos anos, coisa nunca vista antes. Isto, trouxe as enormes fissuras Sociais existentes ate hoje, realmente podia ter graves consequências Sociais a roçar a fronteira de Guerras tribais, mas a Grandeza do Senhor não deixou.
ResponderEliminarPassando anos, os Militares perceberam que vinham a ser usados indevidamente, e este novo CMCFA, marcou a posição....
Parece que estamos no fim do Cíclico, Será?...Mas pelo menos ficamos a saber que:
1.O núcleo duro do PAIGC, teve sempre o medo dos Balantas subir ao Poder no Partido, este medo é também como tentativa de impedir que a verdadeira História da luta venha por cima. Basta ver o porque que o SUL do País foi tanto abandonado.
2. Maior Problema ou causa de Instabilidade na Guiné, são Políticos e o PAIGC.
3. Origem do Tribalismo Político, e Golpes de Estados provém dentro do PAIGC .
Conselhos, a dar....... Se os Balantas foram tantos machucados, e nada de pior aconteceu, foi graças as próprios características especificas do seu tecido social . Pois os elementos desta etnia nunca são de juntar entre eles contra os não semelhantes. Aliás para Balantas o Hóspede(diferente deles) é sagrado, faz sentir honrado ser visitado o que significa que afinal nós contamos.
Ele(hóspede) portanto tem todo direito, até de eu dispensar o meu lar, a minha cama para ele -Isto é mesmo por principio dos Balantas .
Por isso Amigos, irmãos Guineenses aconselho vos fazer o que fizeram só com os Balantas, não mais com outras Etnias na Guiné, até porque nem os Balantas irão aceitar mais ser Machucados de novo espero eu.....
ESPERO QUE TENHAM PASSADO UMA BOA PASCOA....SERIA UM BOM MOMENTO DE REFLEXÂO SOBRE ASSUNTO
Fernando Casimiro Prezado Engº. Domingos Simões Pereira boa reflexão no campo político-partidário, mas já que se trata do Pai da Nacionalidade Guineense, permita-me acrescentar humildemente, que deve-se estender a análise ao Povo Guineense, pelo significado do conceito de Nação. Por outro lado, é necessário e urgente que os partidos políticos assumam e valorizem os princípios da crítica e da auto-crítica (que muito bem refere na sua reflexão) como pilares de sustentação da liberdade de expressão que, por sua vez, contribui para a promoção e afirmação da cultura cidadã e do pluralismo político no Estado de Direito Democrático que deve ser a nossa Guiné-Bissau. A crítica construtiva, quiçá, responsável, deve merecer sempre a devida análise, pois ajuda a reflectir mais e melhor. Os partidos políticos não devem recear críticas internas, mas sobretudo, críticas de cidadãos sem filiação partidária, pois que, o cidadão eleitor supera em número, a estrutura numérica dos militantes dos partidos políticos. Isto significa que, os partidos políticos devem saber promover a relação de confiança com o eleitorado, aceitando suas críticas, pois é o povo quem elege e não os militantes dos partidos políticos. Os partidos políticos devem, por isso, sensibilizar os seus militantes a respeitarem os direitos fundamentais dos cidadãos, ao invés de instrumentalizá-los no sentido de afrontarem todos quantos criticam o que acham que deve merecer crítica, tendo em conta o espírito e a visão duma Guiné-Bissau Positiva. Mantenhas.
ResponderEliminarDomingos Simões Pereira
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PAI DA NACIONALIDADE GUINEENSE
O legado ético e moral de Cabral deve servir de referência a todo militante do PAIGC, com responsabilidades acrescidas para aqueles que são dirigentes ou aspirantes a cargos na sua direção superior.
A retoma da «Crítica e autocrítica» é a ferramenta certa para uma reflexão permanente, para contrariar as tendências negativas atuais, tais como o obscurantismo, o individualismo, a intolerância, o egoísmo, a indiferença, a compra de consciências, a instrumentalização, o sectarismo e outras atitudes que vêm destruindo os laços de solidariedade e camaradagem que caraterizaram o PAIGC.
Flaviano Mindela Dos Santos Muito mais do que limitarmos a divulgar o pensamento de Amílcar Cabral, é preciso praticar, o pensamento de Amílcar Cabral.
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