Esta confiança foi hoje expressa por
Felisberto Semedo à saída da primeira parte do sexto encontro entre o
Ministério da Educação Nacional e o SINDEPROF.
Semedo destacou o facto de o governo ter
já incluído as exigências dos docentes na proposta do Orçamento Geral do Estado
(OGE) a ser submetida a aprovação da Assembleia Nacional Popular no fim deste
mês.
Segundo Felisberto Semedo, o objectivo
da reunião é de as partes, em conjunto, encontrarem mecanismos para por cobro à
greve de largas semanas que está a afectar o sector do ensino público da Guiné-Bissau.
“ O exemplo disso é o acréscimo feito
pelo Ministério das Finanças nas despesas do pessoal do Ministério da Educação,
que saiu dos quase oito bilhões e duzentos mil FCA, para cerca de 10 bilhões e
duzentos mil FCA” explicou.
Aquele técnico adiantou ainda que há um
acréscimo de quase dois bilhões de FCA, de 2015 para 2016,” e que todas as
dívidas que acordamos pagar neste ano, estão incluídos neste valor, de acordo
com a explicação do técnico do Ministério das Finanças e do documento a
disposição da imprensa “, explicou.
Semedo disse que estão esperançados em
chegar a um acordo ainda hoje, com o sindicato.
Por seu turno, o porta-voz do SINDEPROF,
Armando Vaz frisou que não tem conhecimento da inclusão dos pontos acordados na
proposta do OGE, mas prometeu que a sua organização vai pronunciar através de
um comunicado, caso isso vir a ser uma realidade.
“Não é desejo de nenhum professor estar
em greve porque também têm filhos a estudar e em riscos de perderem o ano”,
disse Vaz que igualmente manifestou-se convicto de que as partes podem chegar a
um acordo para pôr fim as paralisações no ensino público.
Questionado sobre o momento crítico em
que o país se encontra uma vez que a proposta de aumento de salário é um
processo que pode levar tempo a concretizar, o porta - voz do SINDEPROF disse
que não vê qualquer situação que possa dificultar o executivo no cumprimento
dessa preocupação dos professores, frisando que cabe aos políticos resolverem o
problema do país.
Na reunião participam representantes do
Ministério da Educação Nacional, Ministério das Finanças e Membros do Sindicato
Democrático dos Professores.
Os professores observam a segunda onda de
greve no ensino público do presente ano lectivo. Com Agencia Noticiosa da
Guiné-Bissau
Têm que fazer todo todo para acabar com greve no sector do ensino público guniense
ResponderEliminarTêm que fazer todo por todo para acabar com greve toda hora no setor do ensimo público guiniense,isso é uma pena....
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