O líder da Assembleia do Povo Unido –
Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU – PDGB), Nuno Gomes Nabiam exigiu que
a nomeação do novo Primeiro-ministro deve ser feita dentro do quadro legal.
Nabiam falava à imprensa no último fim-de-semana na secção de Suzana, onde se
encontrava para uma visita de contacto com os populares daquela zona do Sector
de São Domingos (região de Cacheu) no norte da Guiné-Bissau.
Nabiam defende ainda que a Constituição do
país está muito clara quanto à nomeação do Primeiro-ministro que, segundo ele,
cabe ao partido vencedor das últimas eleições legislativas, o PAIGC. Advertiu
na ocasião que o partido que dirige “não aceitará e não reconhecerá” um
executivo formado pelo Partido da Renovação Social (PRS) a pedido do Chefe de
Estado, José Mário Vaz.
“A razão de toda esta crise que está a
sacudir o país tem a ver com o desejo do Presidente da República em ter um
governo no qual terá uma influência directa. Igualmente, ele quer ter uma
Assembleia Nacional Popular que estará a funcionar sob o seu comando”, notou o
político.
O presidente da APU – PDGB aproveitou a
ocasião para criticar o partido libertador que, no entender do político, é uma
organização política ultrapassada.
“Ao longo da sua história, o PAIGC não
tem conseguido construir o bem-estar para o povo guineense”, lançou Nabiam.
Relativamente ao dossiê da exploração da
areia pesada de Varela, Nabiam afirmou que a exploração dos recursos naturais
do país tem beneficiado apenas um pequeno grupo de pessoas que usaram o
dinheiro proveniente de mineiros na compra e construção de casas em Bissau,
enquanto o povo de Suzana continua a viver sem estradas, sem escolas e sem
hospitais em condições. Com Odemocrata
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