quinta-feira, 6 de outubro de 2016

António Guterres poderá ser o próximo secretário-geral da ONU

O ex-primeiro-ministro Português, Engº. António Guterres, poderá ser o próximo secretário-geral das Nações Unidas.

Guterres venceu ontem a sexta votação entre os membros do Conselho de Segurança da ONU.

Depois da nossa sexta votação, temos um favorito claro e o seu nome é António Guterres. Decidimos avançar para um voto formal amanhã de manhã [quinta-feira] e esperamos fazê-lo por aclamação", disse aos jornalistas Vitaly Churkin.

A votação para confirmar Guterres terá lugar pelas 10 horas da manhã, hora local dos Estados Unidos da América, 15 horas de Lisboa.

Guterres tem 67 anos de idade e já liderou o governo de Portugal entre os anos 1995 e 2002, na sua qualidade do dirigente do Partido Socialista português.

Guterres irá substituir o secretário-geral em exercício, o sul-coreano Ban Ki-moon, cujo segundo mandato de cinco anos termina no dia 31 de Dezembro

3 comentários :

  1. Católico, engenheiro, aluno brilhante, empenhado nas causas sociais. Eis algumas das características do homem que deverá liderar, a partir de Janeiro, uma casa que conhece bem: as Nações Unidas. O antigo primeiro-ministro português foi indicado esta quarta-feira como secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo Conselho de Segurança à Assembleia-geral, que deverá aprovar o seu nome dentro de alguns dias.

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  2. A Guiné-Bissau encara com "grande júbilo" a vitória de António Guterres na votação para secretário-geral da ONU, disse quarta-feira à agência Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Soares Sambú.


    Soares Sambú
    "Nós reagimos com grande júbilo e congratulação, mas não constitui uma surpresa, porque ele era o melhor candidato", referiu o líder da diplomacia guineense.

    O governante entende que é também um dia de celebração para a lusofonia.

    "Estamos todos de parabéns no mundo lusófono", pelo apoio em torno de António Guterres, realçou.

    Soares Sambú e o Presidente guineense, José Mário Vaz, encontraram-se com o candidato português em setembro, à margem da Assembleia-geral da ONU, em Nova Iorque, e na altura expressaram-lhe pessoalmente "o apoio da Guiné-Bissau", recordou.

    A reforma das Nações Unidas é um dos "muitos desafios" que Guterres tem pela frente, começando desde logo pelo Conselho de Segurança, acrescentou.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau espera que o novo secretário-geral possa amparar a ambição de África em ter maior representatividade no órgão, nomeadamente com um lugar entre os membros permanentes - com poder de veto.

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  3. O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, classificou hoje como "uma grande vitória" a eleição de António Guterres como secretário-geral das Nações Unidas.
    "Era expectável, é uma grande vitória para a comunidade internacional, para Portugal e para os países de língua oficial portuguesa, tratando-se de um cidadão da nossa comunidade", referiu o líder do governo guineense, em Bissau, à margem de uma reunião do Conselho de Ministros.
    Baciro Djá considera que António Guterres é "um homem sensato, inteligente, equilibrado e que vai conseguir compreender as dinâmicas existentes na nova ordem política internacional".
    O governo da Guiné-Bissau "está feliz", sublinhou o primeiro-ministro, "e certamente o povo" também, acrescentou.
    Baciro Djá fez votos de "sucesso" e espera que o novo secretário-geral "possa traduzir na prática as reformas que o sistema das Nações Unidas precisa, já há muito tempo", concluiu.
    O antigo primeiro-ministro português António Guterres foi hoje indicado como secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo Conselho de Segurança à Assembleia-geral, que deverá aprovar o seu nome dentro de alguns dias.
    O Conselho de Segurança anunciou hoje que o português é o "vencedor claro" da votação, recebendo 13 votos de encorajamento (em 15 votos), sem qualquer veto.
    Este órgão, com poder de veto, deverá aprovar na quinta-feira uma votação formal a indicar o nome de António Guterres para a Assembleia-Geral das Nações Unidas, formalizando assim a eleição do sucessor de Ban Ki-moon

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