"Quando o governo é formado de homens justos e honestos, o povo vive feliz; mas, quando os líderes de uma nação são maus e desonestos, o povo chora de tristeza". "Um rei justo e honesto ajuda seu país a crescer e viver em paz; o rei que quer ficar rico às custas do povo acaba destruindo sua nação". Estas verdades estão acontecendo em nosso País. Os governos dos últimos tempos foram formados de homens maus, fazendo o povo chorar… - Provérbios 29:2-4
A
Administração Pública foi confrontada com uma terrível injustiça nunca vista na
história de um país como a Guiné-Bissau, erguida a partir de uma luta heroica
pela liberdade, sob o signo "Unidade, Luta e Progresso".
É
com dor que escrevo estas duas palavras para manifestar a minha tristeza
perante o comportamento irresponsável de pessoas que deviam zelar pela
repartição justa dos recursos públicos, mas que se auto privilegiaram.
Dirigentes que só se preocupam e promovem incompetência para tirar proveitos.
A
Função Pública acaba de assistir um duro golpe iniciado pelo sector da justiça
e patrocinado pelo Parlamento.
Dá
vontade de deixar tudo e viajar muito longe, onde nunca terá a oportunidade de
ver e ouvir dirigentes que chegam ao poder por meio de golpes ou por meio de
promoções políticas e que nunca deram provas de ser um funcionário competente.
Destruir
a Administração Pública não beneficia ninguém, pelo contrário, é a morte lenta
de todo um povo que lutou para ter pelo menos a liberdade, saúde e a escola
para fazer face aos desafios de globalização. Traição desta natureza só é
possível no mundo selvagem (analfabetos).
Que
ambição desmedida? Falam de reajuste e ordenam aniquilação de médicos,
engenheiros, professores, jornalistas que por sinal alguns têm PHD, mestrado e
doutoramento, com um salário pouco mais de cem mil ou setenta mil Francos CFA,
contra um milhão e meio de alguns responsáveis de Justiça, Chefias Militares e
membros do Governo, ou um salario mínimo de seiscentos mil Fcfa. Onde estão os
sectores chaves ou prioritários? Que vergonha?
A
incompetência tem limites, o Presidente da República, o Primeiro-ministro e o
Ministro da Função Pública devem assumir as suas responsabilidades para evitar
eventuais situações com consequências graves para a economia que por sinal já
foi devastada pelas crises inventadas e manipuladas por políticos bem
conhecidos na praça pública.
Chega,
o povo e os funcionários não merecem a tamanha injustiça. A dignidade e o
respeito não têm preço.
Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.
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