
A cerimónia de posse “simbólica” de Úmaro
Sissoco Embaló para o mais alto cargo da magistratura guineense decorreu numa
das unidades hoteleiras da capital Bissau e foi testemunhada pelo presidente da
república cessante, José Mário Vaz, bem como por várias individualidades,
figuras políticas e centenas de cidadãos provenientes de diferentes bairros da
capital Bissau.

O primeiro vice-presidente, Nuno Gomes
Nabiam, dirigiu a sessão extraordinária na presença da segunda vice-presidente,
Hadja Satu Camará. Antes de abertura da sessão, Nabian pediu ao deputado Mamadu
Serifo Jaquité do MADEM e o deputado Alberto Djatá do PRS para ocuparem as
funções do primeiro e do segundo secretário da mesa da ANP, respetivamente.
Deputado Mamadu Serifo Jaquité foi quem
leu a ata do apuramento nacional que confirma a eleição de Úmaro Sissoco
Embaló, apoiado por Movimento para Alternância Democrática (MADEM), com 54,55
por cento de votos, contra 46, 45 por cento do seu adversário, Domingos Simões
Pereira, candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC). A sessão prosseguiu com a leitura do termo de posse do novo Chefe de
Estado da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló.
No seu discurso de abertura da sessão
extraordinária, primeiro vice-presidente da ANP, Nuno Gomes Nabiam, disse que o
PAIGC, “na tentativa de inverter os resultados eleitorais”, tentou influenciar
o funcionamento do tribunal constitucional, o que para Nuno Nabiam deixa
dúvidas sobre a serenidade do partido no poder (PAIGC) em deixar que a vontade
expressa pelo povo guineense seja legitimada.

“Compreendemos a resistência do presidente
do parlamento em convocar a Comissão Permanente para o agendamento da
investidura do novo presidente”, notou, para de seguida mostrar que lhe
estranha a posição do PAIGC quanto à nova maioria no parlamento que conseguiu
reunir a Comissão Permanente da ANP.
“A posição desta maioria é para que seja
evitada uma manifestação do povo para exigir que seja respeitada sua escolha.
Estamos a fazer história e é a primeira vez que se assiste a uma investidura
presidencial em que o presidente cessante entrega a faixa ao presidente
empossado”, enfatizou. Com Odemocrata
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