Dezenas de pessoas reuniram-se
hoje (quinta-feira) no aeroporto de Díli para se despedirem de José
Ramos-Horta, que, depois de autorizado numa cerimónia ritual, viajou para a
Guiné-Bissau para assumir funções como representante especial da ONU naquele país.
Família, amigos, estudantes da
Universidade Nacional de Timor-Leste e curiosos quiseram participar na
despedida do Prémio Nobel da Paz e antigo chefe de Estado de Timor-Leste, que
também contou com a presença do Presidente timorense, Taur Matan
Ruak.
A despedida incluiu uma
cerimónia tradicional timorense, que teve como principal objectivo
"autorizar" a deslocação do Prémio Nobel da Paz para a Guiné-Bissau,
mas também dar-lhe a força e o empenho que vai precisar para que a sua missão
naquele país da África Ocidental chegue a bom porto.
"É uma cerimónia simples,
cultural, que reflecte o espírito, a terra e das gentes que acompanham sua
excelência o representante especial da Nações Unidas, Ramos-Horta, à
Guiné", explicou José Turquel, um dos organizadores da
cerimónia.
Segundo José Turquel, a ideia é
levar o espírito de Timor-Leste irmão da Guiné-Bissau aos guineenses e que
juntos transformem a missão num sucesso.
"Timor-Leste tem um
espírito da terra, da gente e da cultura, que vai acompanhar este ilustre filho
de Timor à Guiné-Bissau", acrescentou.
Antes de abençoado e autorizado
pelos mais velhos a partir para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta deixou uma
mensagem de confiança a todos os timorenses.
"Deixo uma mensagem de
confiança, porque o país está em boas mãos. Está nas mãos do senhor
Presidente da República (Taur Matan Ruak), um herói da resistência, do senhor
primeiro-ministro (Xanana Gusmão), um herói da resistência", afirmou à
agência Lusa.
Para o Prémio Nobel da Paz, a
situação em Timor-Leste é de paz e estabilidade e o país vai continuar a
conhecer um forte crescimento económico.
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