Afinal, o acordo assinado na semana passada entre o PAIGC e PRS foi
mal entendido por parte do Fórum dos partidos signatários do pacto de
transição política, reconheceu segunda-feira o seu coordenador António
Artur Sanhá.
Artur Sanhá reconheceu este facto após um encontro de emergência, que
visou analisar o acordo político entre as duas maiores forças políticas
do país.
“Este encontro foi convocado exactamente,
e o primeiro passo visou dissipar os comunicados cruzados entre o
Fórum, a plenária e o próprio PRS, como um partido autónomo. Para
mostrar que, pelo facto de não ter havido a passagem da mensagem entre
aquilo que o PRS está tratar com o PAIGC, que os jornalistas difundiram e
deram um tratamento sobre a distribuição das pastas (ministeriais), o
que criou suspições. Mas, realmente, com explicação convincente e
demonstração estratégica e sem necessidade de traição por parte do PRS,
então o Fórum voltou na mesma tónica , para cumprir com a agenda da
transição e à nova fase de inclusão governativa que o PRT pediu que as
pessoas acelerem como partes”, afirmou.
“Para o Fórum, tudo está agora bem esclarecido por parte do PRS,
primeiro, aquilo que fez (o acordo) é uma matéria-base para formular o
cenário da constituição do novo elenco governativo. Aquilo não vincula
ninguém, (reflecte apenas) o entendimento, a vontade de dois partidos –
PAIGC e PRS. Este primeiro esclarecimento é muito convincente, e com
reserva de autonomia e soberania que cada um deles tem. Esta foi a
mensagem que se passou. A segunda, é de que, até agora, nem o
Primeiro-ministro vai acatar isso para formular propostas a levar ao
Presidente da República e nem este último vai preparar decreto baseando
nisso”, destacou.
“Então, está claro que isso não pode constituir preocupação e que o
comunicado que o Fórum havia feito na iminência daquela situação foi
abaixo, que as pessoas se abracem umas as outras”, rogou Artur Sanhá.
A concluir, o coordenador do Fórum de partidos políticos signatários
do pacto e acordo político de transição disse que o “povo guineense deve
saber que o fórum é a própria pedra angular da condução da transição,
desde as primeiras 24 horas após o golpe de estado. Vamos relançar a
Guiné para as pessoas poderem ver os novos desenhos que virão depois das
eleições”, avançou.
Rádio Difusão Nacional- RDN
que estes grupinhos de partidos politicos ,sem assentos parlamentar quer guvernar o pais ,que vai as eleicoes nao atraves do golpe ,o povo guineense nao quer esses tipos de governantes,como abutres que nao tem onde morar.
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