O oitavo congresso
ordinário do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC),
maior partido da Guiné-Bissau, que devia começar esta sexta-feira, foi
novamente adiado para Novembro, disseram ontem à Lusa fontes do partido.
Segundo as mesmas
fontes, "atrasos determinados por atos prévios" fazem com que não
seja possível realizar o congresso de 25 a 27 de Outubro, como estava marcado.
Neste momento decorre a
selecção, a nível das bases do partido, dos delegados ao congresso e nos
próximos dias serão escolhidos os delegados a nível regional.
Depois o partido irá
reunir o seu Comité Central (órgão máximo entre congressos) para validar a
lista de delegados e marcar uma nova data para o congresso, que já foi marcado
e desmarcado por seis vezes.
Fontes do partido
consideram ser pouco provável a realização do encontro entre 07 a 10 de
Novembro, como inicialmente projectado na última reunião do Comité Central, em
setembro.
Segundo indicaram à
Lusa, o partido tem também "dificuldades" em angariar dinheiro para a
realização do congresso, estando em curso diligências junto de "partidos
amigos" para conseguir os cerca de 380 mil euros orçamentados para a reunião.
Mesmo perante os
atrasos e dificuldades financeiras, dentro do partido mais votado nas últimas
eleições legislativas na Guiné-Bissau, acredita-se que o congresso terá lugar
antes do final do ano e na cidade de Cacheu, norte do país, concluíram as
mesmas fontes.
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