terça-feira, 25 de março de 2014

Opinião: As Eleições Gerais da Rep. Guiné-Bissau, Abril 2014


Contribuição ........
 I
Como Patriótico assumido e residente na Diáspora, intendo que é dever de todos AJUDAR, ajudar neste momento que País precisa de nós mais que nunca, com as nossas visões, opiniões ou criticas, em prol daquele País que nos viu nascer. AJUDAR com tudo que for da nossa alcance, mas conscientes e convictos, em CONTRIBUIR pela positiva e para o bem comum, relegando os instintos meramente pessoais para outros planos.
Hoje vou falar de um tema que gostava que os nossos Candidatos aos mais altos cargos da Nação, discutissem também, ao mais alto nível. Mas vejo pouco ou nada foi dito sobre assunto.
Instituir PAGAMENTO DOS IMPOSTOS A TODOS OS NIVEIS......
Nenhum País consegue o “desenvolver harmonicamente” sem consolidar as suas Contas e contribuições internas. WE CAN!
Lembro me da Minha Infância,(Tempo Colonial) nas zonas Remotas de secção de Bssassema, os meus Primos já com Idade maior, preocupados em cumprir os seus direitos Cívico(Paga daça), de pagar o Imposto em Tite. Consistia em contribuir com produto resultante das suas principais atividades, neste caso foi arroz. Era um saco de 100 kg ( p/ex) transportar até Tite. Feito isso tinham direitos e acessos as infraestruturas publicas, desde Guia de viagem em todo País, Cuidados de saúde, estradas e outros.
Eu penso que este Imposto, não deve ser visto como sacrificar ainda mais o Povo(como possa aparecer), mais uma maneira de Educar e instruir o Povo em Geral, que tudo que teremos como estradas e água potável, custa dinheiro.
Nessa altura aqueles sacos 100 kg de arroz (x numero de habitantes) eram armazenados em cada sede de Sector, num celeiro sectorial gerido por administração local. Por isso em caso de carências alimentar (baixa pluviosidade) este género era vendido a População local e excedente era vendido ou exportado, o dinheiro reverter nas infraestruturas regionais.
Foi assim que o nosso País conseguiu exportar arroz, ter estradas, águas, Centro Saúde no Tempo Colonial. WE CAN.....
Estamos com esta medida a descentralizar as tarefas do Governo Central de Bissau, emagrecer o aparelho de Estado e diminuir encargo Publico de funcionários de Estado que consome mais de 80 de Orçamento geral do Estado.
Os impostos deviam começar desde destas aldeias remotas, porque para mim o Desenvolvimento, só é efetivo começando melhorar os Piores índice de desenvolvimento e sobrevivência básico, neste caso das Aldeias remotas.
Esta gente também são Guineenses, a igualdade de oportunidade, quer dizer também que eles precisam de Água, luz, estrada e escolas etc.
Se eles não tiverem acesso a estes serviços básicos, vão emigrar massivamente para onde serviços estiverem ativos, ou seja no Capital. Isto relata claramente porquê os Capitais Africanos estão como estão.
Outra vantagem de “PAGA DAÇA” serve para o Poder Central comprometer com o Povo e Vice versa.
“Porque se eu pago e cumpro os meus deveres, terei toda justiça de pedir o que intendo fazer falta no meu dia a dia .”
Os políticos terão mais obrigação em responder exigências do Povo que já cumpriu os seus deveres. Terá mais sentido recensear Cidadãos e exigir que eles votem os seu gestores.
Este elo de Conduta, foi quebrado desde de que o Presidente LUIS CABRAL foi derrubado do Poder, desde ai, nem com o inicio de Multipartidarismo, nunca mais o Povo comprometeu com o Poder Central e vice versa. Entramos assim num ciclo viciosa infernal e fatal, até data atual.
Acho muito pertinente retomar a estruturação do País neste vertente ligado ao Pagamento dos Impostos para todos os Cidades Nacionais e não, praticando qualquer atividade económica dentro no nosso Território.
O que adianta fazer eleições, dar tantas promessas sem ter a noção dos bens dos contribuintes a administrar?. Um País não é gerido só com o fundo das receitas das Alfandegas, das Remessas de Emigrantes, ou ajudas da Comunidades Internacional/cooperações. Claro que um País nessas condições, NÂO É INDIPENDENTE ECONOMICANENTE, e de consequência Politicamente (na conjuntura atual). Se formos ver a nossa tão dependência da ajuda externa de anos para cá, faz com que eventuais riquezas no nosso subsolo, não tenham valor nenhum. Pois não teremos Poder de venda dos nossos próprios bens, estamos condicionados em certo modo hipotecamos os nossos recursos, comprometemo-nos com os Países que nos tem ajudado.
Portanto, devemos é Primeiro, apostar em Organizar o nosso sistema de Impostos, a todos cidadãos ( funcionários de estado/Privados), rever e instituir o Código de Investimento mais atrativo e facilitador e menos burocráticos. Garantir uma Gestão rigorosa dos fundos que advém do bens comuns, para isso colocar nesses lugares quadros competentes na área que temos por mundo fora.
Obrigado pela atenção
É Minha opinião
VIVA GUINE-BISSAU
VIVA GUINENDADI
Nós Somos “Ramos do mesmo Tronco”
Se tiver a mesma opinião pode partilhar com os teus
amigos.

CAMAIS , Guineense com Orgulho

....até próxima......



Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.
 

1 comentário :

  1. Olha é com todo orgulho que eu vim através deste meio te enaltecer pelas brilhantes ideias que podem ser meios para traçar estratégias administrativas duma nação.
    Faço administração pública, aqui no Brasil, e já aprendi algumas teorias em relação ás diferentes formas de tributação. Quando você alerta a respeito desse assunto, não sei qual é a sua área de formação, desculpa, mas é seguinte; você desperta a noção das bases funcionais(rodas) duma política econômica sustentável. Não concordo ás vezes com algumas das suas publicações. Mas isso é natural que somos opostos em certas ocasiões. Mas te digo que eu leio com frequência suas publicações, porque acho, eles são muito ilustrativos, apelativos,aconselhadoras e interessantes. Principalmente quando você resgata as questões históricas esquecidas ( massacre dos Balantas, as tendencias dos conflitos étnicos, relações étnicas, Política e confrontos étnicos, privilégios políticos, relação religiosa, as tendencias das comunidades internacionais, as tendencias dos países colonizadores etc...) Tudo isso nos ilustra uma verdade que ninguém tinha conhecido, porque o proposito era para não revelar.

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