I
Como
Patriótico assumido e residente na Diáspora, intendo que é dever de todos
AJUDAR, ajudar neste momento que País precisa de nós mais que nunca, com as
nossas visões, opiniões ou criticas, em prol daquele País que nos viu nascer.
AJUDAR com tudo que for da nossa alcance, mas conscientes e convictos, em
CONTRIBUIR pela positiva e para o bem comum, relegando os instintos meramente
pessoais para outros planos.
Hoje
vou falar de um tema que gostava que os nossos Candidatos aos mais altos cargos
da Nação, discutissem também, ao mais alto nível. Mas vejo pouco ou nada foi
dito sobre assunto.
Instituir
PAGAMENTO DOS IMPOSTOS A TODOS OS NIVEIS......
Nenhum
País consegue o “desenvolver harmonicamente” sem consolidar as suas Contas e
contribuições internas. WE CAN!
Lembro
me da Minha Infância,(Tempo Colonial) nas zonas Remotas de secção de Bssassema,
os meus Primos já com Idade maior, preocupados em cumprir os seus direitos
Cívico(Paga daça), de pagar o Imposto em Tite. Consistia em contribuir com
produto resultante das suas principais atividades, neste caso foi arroz. Era um
saco de 100 kg ( p/ex) transportar até Tite. Feito isso tinham direitos e
acessos as infraestruturas publicas, desde Guia de viagem em todo País, Cuidados
de saúde, estradas e outros.
Eu
penso que este Imposto, não deve ser visto como sacrificar ainda mais o
Povo(como possa aparecer), mais uma maneira de Educar e instruir o Povo em
Geral, que tudo que teremos como estradas e água potável, custa dinheiro.
Nessa
altura aqueles sacos 100 kg de arroz (x numero de habitantes) eram armazenados
em cada sede de Sector, num celeiro sectorial gerido por administração local.
Por isso em caso de carências alimentar (baixa pluviosidade) este género era
vendido a População local e excedente era vendido ou exportado, o dinheiro
reverter nas infraestruturas regionais.
Foi
assim que o nosso País conseguiu exportar arroz, ter estradas, águas, Centro
Saúde no Tempo Colonial. WE CAN.....
Estamos
com esta medida a descentralizar as tarefas do Governo Central de Bissau,
emagrecer o aparelho de Estado e diminuir encargo Publico de funcionários de
Estado que consome mais de 80 de Orçamento geral do Estado.
Os
impostos deviam começar desde destas aldeias remotas, porque para mim o
Desenvolvimento, só é efetivo começando melhorar os Piores índice de
desenvolvimento e sobrevivência básico, neste caso das Aldeias remotas.
Esta
gente também são Guineenses, a igualdade de oportunidade, quer dizer também que
eles precisam de Água, luz, estrada e escolas etc.
Se
eles não tiverem acesso a estes serviços básicos, vão emigrar massivamente para
onde serviços estiverem ativos, ou seja no Capital. Isto relata claramente
porquê os Capitais Africanos estão como estão.
Outra
vantagem de “PAGA DAÇA” serve para o Poder Central comprometer com o Povo e
Vice versa.
“Porque
se eu pago e cumpro os meus deveres, terei toda justiça de pedir o que intendo
fazer falta no meu dia a dia .”
Os
políticos terão mais obrigação em responder exigências do Povo que já cumpriu
os seus deveres. Terá mais sentido recensear Cidadãos e exigir que eles votem
os seu gestores.
Este
elo de Conduta, foi quebrado desde de que o Presidente LUIS CABRAL foi
derrubado do Poder, desde ai, nem com o inicio de Multipartidarismo, nunca mais
o Povo comprometeu com o Poder Central e vice versa. Entramos assim num ciclo
viciosa infernal e fatal, até data atual.
Acho
muito pertinente retomar a estruturação do País neste vertente ligado ao
Pagamento dos Impostos para todos os Cidades Nacionais e não, praticando
qualquer atividade económica dentro no nosso Território.
O
que adianta fazer eleições, dar tantas promessas sem ter a noção dos bens dos
contribuintes a administrar?. Um País não é gerido só com o fundo das receitas
das Alfandegas, das Remessas de Emigrantes, ou ajudas da Comunidades
Internacional/cooperações. Claro que um País nessas condições, NÂO É
INDIPENDENTE ECONOMICANENTE, e de consequência Politicamente (na conjuntura
atual). Se formos ver a nossa tão dependência da ajuda externa de anos para cá,
faz com que eventuais riquezas no nosso subsolo, não tenham valor nenhum. Pois
não teremos Poder de venda dos nossos próprios bens, estamos condicionados em
certo modo hipotecamos os nossos recursos, comprometemo-nos com os Países que
nos tem ajudado.
Portanto,
devemos é Primeiro, apostar em Organizar o nosso sistema de Impostos, a todos
cidadãos ( funcionários de estado/Privados), rever e instituir o Código de
Investimento mais atrativo e facilitador e menos burocráticos. Garantir uma
Gestão rigorosa dos fundos que advém do bens comuns, para isso colocar nesses
lugares quadros competentes na área que temos por mundo fora.
Obrigado
pela atenção
É
Minha opinião
VIVA
GUINE-BISSAU
VIVA
GUINENDADI
Nós
Somos “Ramos do mesmo Tronco”
Se
tiver a mesma opinião pode partilhar com os teus
amigos.
CAMAIS
, Guineense com Orgulho
....até
próxima......
Nota: Os artigos assinados por amigos,
colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles
expressas.
Olha é com todo orgulho que eu vim através deste meio te enaltecer pelas brilhantes ideias que podem ser meios para traçar estratégias administrativas duma nação.
ResponderEliminarFaço administração pública, aqui no Brasil, e já aprendi algumas teorias em relação ás diferentes formas de tributação. Quando você alerta a respeito desse assunto, não sei qual é a sua área de formação, desculpa, mas é seguinte; você desperta a noção das bases funcionais(rodas) duma política econômica sustentável. Não concordo ás vezes com algumas das suas publicações. Mas isso é natural que somos opostos em certas ocasiões. Mas te digo que eu leio com frequência suas publicações, porque acho, eles são muito ilustrativos, apelativos,aconselhadoras e interessantes. Principalmente quando você resgata as questões históricas esquecidas ( massacre dos Balantas, as tendencias dos conflitos étnicos, relações étnicas, Política e confrontos étnicos, privilégios políticos, relação religiosa, as tendencias das comunidades internacionais, as tendencias dos países colonizadores etc...) Tudo isso nos ilustra uma verdade que ninguém tinha conhecido, porque o proposito era para não revelar.