quinta-feira, 15 de maio de 2014

Força conjunta com mais de quatro mil homens garante segurança nas Eleições presidenciais 2º volta na Guiné-Bissau


Uma força de segurança conjunta integrada por mais de quatro mil homens vai acompanhar no domingo a votação para a segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, disse nesta quarta-feira o porta-voz Samuel Fernandes.

A força é composta por quatro mil e 223 efetivos de várias autoridades guineenses: Polícia de Ordem Pública, Guarda Nacional, Polícia Judiciária, Unidade de Combate a Crimes Transnacionais e Forças Armadas.

A nível internacional participam ainda elementos da Interpol e do contingente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (ECOMIB).

Mil elementos vão estar destacados para garantir "a tranquilidade" das eleições em Bissau, explicou Samuel Fernandes, tenente-coronel da Guarda Nacional da Guiné-Bissau e vice-presidente do Comando Conjunto.

Aquele responsável espera que a votação para a segunda volta das presidenciais decorra "como a primeira volta, sem incidentes".

O responsável pelo Comando Conjunto acrescentou ainda que as instalações da Comissão Nacional de Eleições (CNE) bem como os seus dirigentes têm segurança reforçada com soldados guineenses e elementos da ECOMIB.

O presidente da CNE, Augusto Mendes, conta com nove guardas, três guineenses e seis militares da ECOMIB, e o número pode ainda ser reforçado em caso de necessidade, assinalou Samuel Fernandes.

Questionado sobre o nível de segurança no país a poucos dias da segunda volta das presidenciais, o porta-voz da força afirmou que "a situação é de tranquilidade".

Cerca de 800 mil guineenses vão escolher no domingo o presidente do país, entre José Mário Vaz, apoiado pelo PAIGC, candidato mais votado na primeira volta, e Nuno Gomes Nabiam, o independente

O adversário de Nuno Gomes Nabiam à segunda volta das eleições Presidenciais de 18 de Maio, José Mário Vaz, foi detido durante três dias e acusado pelo Ministério Público de ter desviado das contas de Estado guineense 12.5 Milhões de dólares de um apoio orçamental doado pelos países amigos da Guiné-Bissau, situação ainda por esclarecer no fórum judicial.

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